sábado, 22 de dezembro de 2007

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

21 de Dezembro de 2007

INVERNO - Pensei que era hoje que começava mas afinal é só a 22 de Dezembro. Após a chuva e vento intenso na semana que passou, que contrasta com o tempo seco do último Outono, esperamos que nesta quadra haja tempo ameno que evite acidentes na estrada.
O inverno do hemisfério norte é chamado de "inverno boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "inverno austral". O "inverno boreal" tem início com o solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre por volta de 21 de dezembro, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 21 de março nesse mesmo hemisfério. O "inverno austral" tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, que ocorre por volta de 21 de junho, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 23 de Setembro nesse mesmo hemisfério.

HABITAÇÃO - As imagens que vi hoje na televisão foram dramáticas. Uma rapariga a viver num acampamento dizia que perder a casa não era o fim do sonho, mas se fosse a família sim. Parecia-me um acampamento africano de refugiados, mas afinal era na América. Na Califórnia, para ser mais concreto. Alguém dizia nessa peça que mesmo o dinheiro da venda da casa não daria para pagar o que deviam aos bancos, por causa das taxas de juro. Uma situação dramática, ainda para mais no país que é tido como referência mundial.

SABER RECEBER - Saber receber é uma virtude e fundamental para a imagem. Um pouco mais de trabalho e cuidados especiais com pormenores fazem toda a diferença. E há pessoas que valem essa diferença...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Estatuto do Aluno

O texto que abaixo transcrevo foi-me enviado por mail de uma professora. Como estou plenamente de acordo, resolvi inseri-lo no meu Blog.
Não consigo imaginar o dia de amanhã... Tanto facilitismo, tanta preocupação com os números, em vez da real educação dos cidadãos do amanhã. Como pode um professor ter um aluno na sala a cometer distúrbios e não ter a possibilidade de o mandar retirar. Porque tem uma "maçã podre" de originar que todo o cesto apodreça? Compreendo completamente a desmotivação com que os professores vão encarar a sua profissão a partir do momento em que esta Lei??? for aprovada. Assim não dá. ESTOU SOLIDÁRIO COM QUEM DEFENDE A EDUCAÇÃO, não com quem a quer deturpar.
"P. Q. P.!...
O estatuto de aluno concede-lhe o direito de não reprovar por faltas. Se faltar, o problema não é dele. A escola é que terá que resolver o problema.
Tendo singrado na vida e atingido o fim da escolaridade sem saber ler nem escrever e mesmo sem ter posto os pés nas aulas, o estatuto de cidadão concede-lhe o direito de ter um emprego. Se faltar ao emprego como faltava às aulas, o problema não é dele. O patrão é que terá que resolver o problema.
Se, por um impensável absurdo, for despedido, o problema não é dele. O estatuto de desempregado concede-lhe o direito de ter um subsídio de desemprego e o problema é do Estado.
Se, na vigência do subsídio, faltar às entrevistas ou recusar novo emprego, o problema não é dele. As suas habilitações arduamente conquistadas concedem-lhe o direito de escolher emprego compatível e o problema é do Instituto do Emprego, obrigado a arranjar-lhe ocupação, para não aumentar as listas de desempregados.
Se, por um novo improvável absurdo, ficar fora do esquema, o problema não é dele, que o estatuto de cidadão com todos os direitos concede-lhe o direito ao rendimento social de inserção. Que constituirá uma renda perpétua, pois o cidadão tem direito à existência!... Renda paga pelos portugueses e não, como devia ser, pelos autores desta celerada lei, fautora da indisciplina, do laxismo, do não te rales, da irresponsabilidade mais absoluta, fomentadora da exclusão social!...
Por uma vez, tenho direito à indignação, com todas as letras: P. que os pariu!..."

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

sábado, 1 de dezembro de 2007

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A Origem do Universo



Confesso! Já fui um apaixonado pela astronomia. Carl Sagan fazia parte dos meus ídolos, tal como Isaac Azimov. Sabia pormenores sobre o Universo como se fosse dos rios ou serras de Portugal. Deixo aqui o tributo a uma das minhas memórias.

O livro "Cosmos", de Carl Sagan, e "Perestroika", de Mikael Gorbatchov, foram dois livros que li durante o meu 12º. ano e permitiram que a minha cultura geral se alargasse. Ao ponto de obter 93% na PGA (Prova Geral de Acesso), o que muito contribuiu para a minha entrada na universidade.

Recentemente... o livro de José Rodrigues dos Santos, "Fórmula de Deus", fez-me recordar um dos meus sonhos da adolescência: ser astronomo!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Quem vai ao futebol?

O guimarães foi a quarta equipa que registou mais adeptos na época passada, apesar de militar na segunda liga, só ultrapassada pelos "três grandes".

O Benfica foi a equipa com maior número de pessoas a assistir aos seus jogos (39.005), logo seguido do FC Porto (38.781) e do Sporting (33.285).

O guimarães (19.852), Braga (12.628), Académica (10.240), Beira-Mar (6.673), Boavista (4.961), Marítimo (4.171) e Belenenses (4.104) completam a listaem dos dez clubes mais presenciados.

Os Estádios de Leiria e Faro, feitos para o Euro-2004, não têm clubes que cativem os espectadores. O União de Leiria registou em 2006/2007, uma média de 2.795 espectadores e em Faro nem jogaram equipas das Ligas Profissionais.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Try - Nelly Furtado

A Bola foi Site mais visto em Outubro de 2007

O Site de "A Bola" foi o mais visto em Portugal no mês de Outubro, revelou a Marktest, que todos os meses divulga o Ranking Netscope.

O jornal desportivo teve durante Outubro, 38 636 658 Page-Views, logo seguido do Site "Olhares", com 30 959 977, e do "Record", com 27 389 754.

Nos dez mais encontram-se ainda o "Casa Sapo" (19 457 253), "Jornal de Negócios" (16 201 508), "Correio da Manhã" (14 642 690), "Blá" (12 262 491), "Auto Sapo" (12 026 329), "Expresso" (11 037 279) e "SIC Online" (8 917 021).

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

domingo, 25 de novembro de 2007

Penela



Se algum dia escrevesse um livro sobre os cem melhores locais para namorar, um deles seria sem dúvida o Castelo de Penela, nas proximidades de Coimbra.

Observava-o todas as semanas quando me deslocava para Tomar (ou regressava), durante os quase nove meses em que cumpri serviço militar na cidade do Nabão.
Penela é um exemplo da má preservação da história portuguesa. Não digo que o castelo esteja em ruínas ou mau estado de conservação, mas que está subaproveitado.

Pergunto-me de como seria Penela, se, em vez de se situar em Portugal, fosse uma localidade espanhola...

Uma Feira Medieval anual, uma vila presépio, ou outra ideia criativa seria uma forma de valorizar uma vila que me pareceu muito "deprimida"...

Deixo aqui um pouco da história daquele castelo.

Breve resenha...
Situada entre Coimbra e Tomar, em plena artéria rodoviária que liga a Lusa Atenas ao burgo banhado pelo rio Nabão, e a cerca de três dezenas de quilómetros da primeira, surge a vila de Penela, situada na encosta poente de um monte entre as cotas 230 e 290 metros, local preciso da Torre de Menagem do Velho Castelo, ex-libris da monumentalidade do concelho.

Fundado ainda antes da nacionalidade, teve o seu primeiro foral em Julho de 1137, concedido por D. Afonso Henriques, sendo portanto um dos Municípios mais antigos do País. A este facto (concessão do Foral) não terá sido alheia a grande importância estratégica de Penela no contexto da reconquista.

Etimologicamente, o termo Penela, é, segundo o antiquário Santa Rosa de Viterbo, diminutivo de Peña, Pena ou penha, e significava na Baixa Latinidade, o cabeço, monte ou rochedo.

Tendo em atenção estudos feitos aos vestígios existentes, é de crer que na origem do Castelo de Penela estivesse um Castro lusitano posteriormente aproveitado pelos Romanos aquando da sua conquista, no século I A. C.

À História de Penela crê-se estarem ainda associadas as passagens sucessivas dos Vândalos, destruidores da fortaleza construída pelos Romanos; dos Mouros, que tomaram o Castelo de Penela no séc. VIII e das tropas de Fernando Magno (Rei de Leão), tendo a fortificação ficado sob o poder do Conde D. Sesnando, primeiro Governador de Coimbra (depois da Reconquista em 1064), a quem se deve a construção de um forte castelo medieval no interior da fortaleza moura já existente.

O foral de D. Afonso Henriques, de 1137, concedia certos privilégios aos seus moradores no intuito de para aqui atrair mais população.

O Castelo de Penela, ergue-se sobre um penhasco e é, depois do de Montemor-o-Velho, o mais amplo e forte que resta da linha defensiva do Mondego. Tomado pelos Mouros já depois de 1137, veio a ser definitivamente reconquistado em 1148. Foi contudo D. Sancho I quem, em 1187, deu nova vida ao já histórico castelo, mandando-o repovoar. A torre de menagem foi mandada erigir por D. Dinis, aquando duma nova reparação.

Ressalta da longa História do Concelho, um episódio bastante frisante do claro apoio popular com que contou D. João, Mestre de Avis, na crise de 1383/1385: sendo senhor de Penela o Conde de Viana do Alentejo, D. João Afonso Telo, claramente a favor de D. Beatriz, casada com o Rei de Castela, decidiu o povo defender e apoiar o seu Rei amotinando-se, sendo célebre um tal Caspirro, por ter assassinado o Conde. Logo a seguir, Penela envia os seus procuradores às Cortes de Coimbra de 1385, a fim de elegerem o Mestre, futuro D. João I. Este ao fazer doações aos seus filhos, criou o título de Duque de Coimbra para o seu filho D. Pedro, destinando-lhe Penela e o seu termo.

in www.cm-penela.pt

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Rui Veloso - Primeiro Beijo

Alicia Keys/Adam Levine - " Wild Horses"

Annie Lennox



Annie Lennox nasceu no dia 25 de Dezembro de 1954, em Aberdeen, na Escócia. Filha única, Annie foi extremamente cuidada pelos pais e desde cedo mostrou pendão para as artes e ainda menina aprendeu a tocar piano, flauta, além de cantar em corais e estudar dança. A jovem Annie era apaixonada pela música negra, especialmente os artistas da Motown, como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Supremes.

Aos 17 anos, resolveu mudar-se para Londres e foi estudar na Royal Academy Of Music. Durante três anos estudou música clássica e sobrevivia fazendo pequenos serviços, como o de empregada de balcão. Annie confessa que foi muito infeliz nos estudos, abandonando a escola semanas antes dos exames finais, para desconsolo dos pais, que sonhavam ver a filha famosa.

Um de seus empregos nessa época foi trabalhar numa loja de discos, onde conheceu Steve Tomlin, com quem teria uma amizade longa. Foi aí que Annie resolveu seguir a carreira musical, tendo a cantora canadiense Joni Mitchell como grande inspiração. Assim, ela juntou-se ao grupo Dragon's Playground e Red Brass.

Ao lado da amiga Joy Dey, tentou montar uma dupla vocal com o nome Stocking Tops, o que não deu muito certo. Corria o ano de 1976, quando Annie resolveu arranjar um emprego de empregada de balcão para poder sobreviver, no Pippins Restaurant, em Hampstead. Foi lá que iria conhecer Dave Stewart...

Dave apaixonou-se logo que botou os olhos nela pedindo para que se casasse com ele imediatamente. Annie jamais aceitou o convite, mas logo descobriu que nutriam uma imensa paixão por música. Começaria um longo casamento (musical) entre os dois...

Nascido em 8 de Setembro de 1952, em Sunderland, Dave entrou no mundo musical literalmente por acidente. Tudo aconteceu aos 13 anos, após sofrer uma grave contusão jogando futebol. Dave era um excelente jogador, tendo participado de algumas selecções inglesas menores e durante a sua convalescença ganhou uma guitarra para passar o tempo. Após montar um grupo, The Longdancer, Dave acabou por encontrar Annie e resolveram morar juntos.

O começo foi bem difícil e eles aproveitavam qualquer oportunidade que tinham para entrar num estúdio e ensaiarem as suas canções. Dave e o seu colega Peet Combies procuravam um selo e só conseguiram quando apresentaram Annie.

O resultado foi o nascimento do grupo The Catch que lançou apenas um compacto - Borderline - antes de fracassarem terrivelmente. E o grupo foi abandonado quando o trio adicionou Jim Tooney e Eddie Chin na sua formação.

O quinteto acabou por mudar de nome; eram agora The Tourists. E a banda começou a ganhar alguns fãs. A mistura punk e pop, além da produção do legendário produtor alemão Conny Plank (trabalhou, entre outros, com o Kraftwerk) fez a banda crescer em palco e até excursionaram ao lado do Roxy Music.

O grupo lançou três discos em dois anos - The Tourists (1979); Reality Effect (1979) e Luminous Basement (1980) e conseguiu um grande sucesso com a cover de um clássico de Dusty Springfield - "I Only Want To Be With You", do segundo disco, Reality Effect, que chegou a conseguir o Disco de Platina.

Apesar do sucesso, Dave e Annie nunca gostaram muito do grupo ou do formato de banda de rock e resolveram acabar com a banda após cinco compactos e muitas brigas internas, em 1981. Depois de cortarem relações com a Logo Records, foram para a RCA e resolveram mudar para a Alemanha onde, mais uma vez, iriam trabalhar com Conny Plank.

Com ele, começaram a produzir algumas demos, contando até com alguns membros do Can. A primeira providência adotada por Dave e Annie era de jamais trabalharem novamente com um grupo. A partir de agora, seriam apenas os dois. Para isso, escolheram um nome diferente: Eurythmics (e não The Eurythmics). O nome foi tirado de uma dança grega que Annie aprendeu quando criança e Dave vendeu à RCA que o nome tinha a ver com elementos "europeus e rítmicos". Mesmo sem convencerem a gravadora, adoptaram o nome.

No mesmo ano de 1981 foi lançado o primeiro disco, In The Garden. Novamente produzido por Conny Plank, teve dois compactos, "Belinda" e "Never gonna cry again". O disco mostrava o Eurythmics procurando uma linguagem própria e calcada demais nos modelos new wave da época. O grupo promoveu "Never gonna cry again" no programa The Old Grey Whistle Test tendo o baterista do Blondie, Clem Burke, como convidado. Mas nem assim conseguiram melhorar as vendas.

No ano seguinte, lançaram mais dois compactos, "This is The House" e "The Walk", que também fracassaram. As coisas pioraram quando Dave ficou doente e precisou fazer uma operação no pulmão, o que fez Annie entrar numa profunda crise de depressão.

Enquanto Dave se recuperava, o grupo começou a trabalhar novamente em novas canções e, em 1983, fizeram sucesso com o disco Sweet Dreams (are made of this). O disco vendeu muito e a faixa-título ficou em primeiro lugar no top norte-americano e em segundo na tabela britânica. Contribuiu fortemente para o sucesso, o vídeo, em que mostra uma Annie Lennox andrógina, de terno, cabelo curto e pintado de vermelho. Num ano de três grandes nomes do universo pop - Michael Jackson, The Police e David Bowie - caberia àquele estranho duo liderar as tabelas de sucesso de todo o planeta.

Annie começaria a adoptar esse visual - criado por Laurence Stevens - nos próximos anos e, não raramente, alguns achariam que Annie era na verdade um travesti.

Após uma grande digressão mundial, o duo voltou aos estúdios para gravar um novo disco, Touch, que rendeu outros grandes sucessos como, "Here Comes The Rain Again", "Right By Your Side" e "Who's That Girl".

O disco ficaria em primeiro no Reino Unido e em sétimo nos Estados Unidos, consolidando o sucesso.

Data dessa o encontro com Radha Raman, um monge Hare Krishna, com quem ela acabaria por se casar, para tristeza de seus conservadores pais.

O casal acabaria por fixar residência na Suíça, na tentativa de obterem maior privacidade, algo impossível para alguém tão famosa como Annie.

O ano de 1984 ainda teria mais dois lançamentos do grupo; o EP de remix Touch dance e a trilha-sonora do filme 1984, que rendeu dois sucessos - "Sex Crime" e "Julia".

O filme era inspirado no clássico livro de George's Orwell, de mesmo nome, e foi dirigido por Michael Radford, que não ficou muito feliz com a escolha do duo.

Apesar de não ser considerado um disco oficial do grupo até hoje, o LP vendeu bem e "Sex Crime" alcançou o quinto lugar nas tabelas de vendas.

Em Fevereiro de 1985, acaba o casamento de Annie e o grupo entra imediatamente em estúdio para lançar um novo e excelente disco, Be Yourself Tonight. O disco marcaria, pela primeira vez, a primeira posição na tabela britânica com "There Must Be An Angel (Playing With My Heart)". O disco trazia também a participação de Aretha Franklin na faixa "Sisters Are Doin't For Themselves". A curiosidade sobre essa canção é que seria Tina Turner a primeira opção, que acabou recusando o convite por achar a letra feminista demais.

Mas, o grupo acabou por não sair em tournée e não participar no Live Aid, por problemas emocionais da vocalista. Paralelamente, Annie e Dave envolviam-se em campanhas humanitárias.

Já que Annie não conseguia fazer uma digressão, a saída foi entrar novamente em estúdio, desta vez em França, onde gravaram Revenge. O disco rendeu uma outra digressão e dois sucessos - "Missionary Man" e "Miracle Of Love". E foi durante a digressão que Annie conheceu o director israelita Uri Fruchtman, que tinha realizado um documentário sobre a banda, no Japão. Eles acabaram por se casarem em 1988, no mesmo ano em que Dave contraiu matrimónio com Siobhan Fahey, das Bananarama.

Em 1987, a dupla lança Savage, um disco mais experimental e que rendeu os modestos sucessos "You Have Placed A Chill In My Heart" e "I Need A Man". O LP acabou por vender pouco, apesar de receber boas críticas.

Em 1988, Annie participou no concerto ao líder sul-africano Nelson Mandela no Estádio de Wembley e viveu um drama em Dezembro, quando o seu primeiro filho, Daniel, nasceu morto.

Ainda deprimida, Annie e Dave lançaram um novo disco, We Too Are One, incluindo "Angel", feita em homenagem ao filho. O disco marca também a separação de Annie e Dave, que resolvem não gravar mais com o nome Eurythmics.

Annie entra de cabeça numa bem-sucedida carreira a solo, enquanto Dave ataca de produtor (função que o fez trabalhar com Bob Dylan, por exemplo) e novos projetos, solos ou com sua banda, Spiritual Cowboys.

Enquanto a banda estava separada (mas não oficialmente terminada) foram lançados os discos Greatest Hits - que chegou ao número 1 das tabelas inglesas e ficou entre os mais vendidos por 40 semanas - e Live 83-89.

E, para surpresa de muitos, em 1999, os dois anunciam a volta da dupla e um novo trabalho; Peace. O disco trazia letras de cunho político, inspirada na Amnistia Internacional.

O disco foi promovido com uma imensa tournée e os Eurythmics participaram em shows para a Amnistia e para o Greenpeace.

Dois singles tirados do novo trabalho tiveram participações modestas nas tabelas inglesas; "I Saved The World Today" (ficou em 11º.) e "17 Again" (27º.). O disco, no entanto, alcançou o quarto lugar na tabela britânica e apenas o 27º. lugar na América.

Mas a banda teve novamente problemas e Annie teve uma forte crise na coluna após a digressão. Com isso, pela segunda vez, a banda dissolveu-se.

Os dois até chegaram a reunir para um novo disco, mas que nunca foi gravado.

Após várias participações - Annie participou na trilha sonora do filme O Senhor dos Anéis, que venceu o Oscar, e fez digressão com Sting - os dois voltaram a juntar-se em 2005 e lançaram um novo single, "I've Got a Life", a primeira canção inédita em seis anos do Eurythmics.

E, para comemorar os 25 anos de carreira, todos os discos do grupo foram editados de forma remasterizada e com faixas bónus.

Embora com nenhum disco programado, os Eurythmics voltaram para uma série de apresentações. O que ninguém sabe ainda é se a volta é definitiva ou apenas momentânea.

Discografia (álbuns)
1981 : In the Garden
1983 : Sweet Dreams (Are Made Of This)
1983 : Touch
1984 : Touch Dance, album remix
1984 : 1984 (For The Love Of Big Brother), inspirado no romance 1984 de George Orwell
1985 : Be Yourself Tonight
1986 : Revenge
1987 : Savage
1989 : We Too Are One
1991 : Greatest Hits, coletânes
1999 : Peace
2005 : Ultimate Collection, coletânes com duas novas canções
2005 : (Lançados em meados de Novembro oito álbums remasterizados com mais de quarenta faixas bónus)
De entre os seus maiores sucessos estão "Here comes the rain again" e "When tomorrow comes".

Recordar







"O Barco do Amor", "A Balada de Hill Street" e "Dallas", para recordar...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O exemplo arrasta...


"Se a palavra ilumina o exemplo arrasta".
Confúcio

Wonderful World



Como é bom ouvir esta canção e "pensar para mim mesmo como é maravilhoso este mundo!". Todos somos responsáveis por contribuir...

África Acima-Gonçalo Cadilhe

"Tenho um outro pequeno problema: a comida industrial traz consigo um corolário interminável de subprodutos também eles industriais. Inorgânicos, não degradáveis. Latas, plásticos, cartão, papel, tinta. O que fazer com eles? A minha consciência ecológica obriga-me a colocar tudo num saco plástico e depositar no próximo contentor do lixo que encontrar. Mas o meu problema é esse: ninguém sabe onde se poderá encontrar um próximo contentor.
Os meus companheiros de viagem não têm este problema, porque nem sabem que ele existe: nem o contentor, nem o problema. É perfeitamente natural jogar pela janela fora todo o lixo produzido. É, aliás, de bom-tom. O que faz esse branco aí com o lixo? Guarda-o? Mas é um porco, onde já se viu viajar com o lixo. Ainda nos pega alguma doença, com toda essa imundíce a apodrecer dentro desse saco plástico aos seus pés. Um passageiro mais compreensivo assume que eu estou apenas distraído, e com a melhor das intenções aponta-me a janela. Agarra no meu saco e, depois de me mostrar que o segura com ar de nojo, joga-o por fim pela janela fora com um sorriso severo".

Esta passagem deste livro que acabei hoje de ler, revela o choque de culturas: a Europeia e a Africana.

Este livro delicioso relata uma viagem de alguns meses que um jornalista do Expresso, natural da Figueira da Foz, fez entre África do Sul e Marrocos. Por terra e água. Por ar não, porque "voar sobre África não é viajar por África".

sábado, 17 de novembro de 2007

Last Christmas- Wham!

Para recordar... e para lembrar que o Natal está próximo...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

"Corrupção" foi o filme mais visto



«Corrupção» foi o filme mais visto nas salas de cinema portuguesas na semana de 1 a 7 de Novembro, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto do Cinema e Audiovisual.

A película realizada por João Botelho foi vista por 83.858 espectadores nos primeiros oito dias de exibição.
«Elizabeth – A Idade do Ouro», com Cate Blanchett, foi o segundo filme mais visto da semana, com 49.098 espectadores após sete dias em cartaz.
«Residente Evil 3: Extinção» foi o terceiro filme mais visto da semana, com 26.274 espectadores. «A Outra Margem», de Luís Filipe Rocha, é o segundo representante português no top 20 semanal. A película soma 6.731 espectadores em duas semanas.
in DIÁRIO DIGITAL

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Para uma LUZ... (o coimbrão André Sardet)

Lembro-me do barbeiro sportinguista que havia (não sei se ainda há) próximo da Cruz de Celas (Coimbra). Era aí que ia cortar o cabelo quando estudava em Coimbra. Um dia escutei nessa barbearia, enquanto esperava pela minha vez, um babado avô preocupado com o futuro do neto.
-Pois é, dizia ele, agora só pensa em cantar e o curso está a ficar para trás...
-Mas olhe que pelo que sei ele está a sair-se bem como artista, ripostou o barbeiro, enquanto fazia uma pausa à tesoura da sua mão direita.
-E ele gosta de cantar, mas tem de ver se acaba o curso. Não é a música que lhe vai dar o dinheiro para viver, continuou o dito avô.
A história passou-se na realidade e foi nas minhas barbas, nessa barbearia de Celas, talvez há uns cinco anos atrás.
Imagino como será hoje o orgulho que esse avô terá pelo seu neto André Sardet. Deixo aqui uma das lindas músicas românticas do estudante de coimbra, meu contemporâneo, que dedico à LUZ que precisamos de encontrar no nosso caminho...




Eu gostava de olhar para ti,
E dizer-te que és uma LUZ,
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz.

Eu gostava de ser como tu,
Não ter asas e poder voar,
Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar.

[Refrão]
Eu não sei o que me aconteceu.
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém,
Como tu.

[2º verso]
Eu gostava que olhasses para mim,
E sentisses que sou o teu mar,
Mergulhasses sem medo, um olhar em segredo, só para eu
Te abraçar.

[Refrão]
Eu não sei o que me aconteceu,
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu.

[3º verso]
O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro.
E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo.

[Refrão]
Eu...
Eu não sei o que me aconteceu.
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém,
Como tu...
Eu...
Não sei o que me aconteceu,
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém,
Como tu...
Como tu.

domingo, 11 de novembro de 2007

Fergie - Big Girls Don't Cry

O que eu gosto mais numa canção é a melodia, ou, para ser mais concreto, o enquadramento da letra com a música e com a voz de quem canta. Confesso que quando ouvi esta canção pela primeira vez li a legendagem em português. Foi no "Top +". Não gostei da letra. Considerei uma letra muito oca. Contudo a voz melodiosa de Fergie, nesta canção, ultrapassa tudo isso. É a minha canção preferida do momento...



da da da da
The smell of your skin lingers on me now
You´re probably on your flight back to your hometown
I need some shelter of my own protection baby
Be with myself in center, clarity, peace, serenity

I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It´s personal, myself and I
We got some straightening out to do
And not gonna miss you like a child misses their blanket
But I´ve gotta get a move on with my life
It´s time to be a big girl now
And big girls don´t cry
Don´t cry, Dont cry, Dont cry

The path that I´m walking, I must go alone
I must take the baby steps til I´m full grown
Fairy tales don´t always have a happy ending do they
And I forseek the dark ahead if I stay

I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It´s personal, myself and I
We got some straightening out to do
And not gonna miss you like a child misses their blanket
But I´ve gotta get a move on with my life
It´s time to be a big girl now
And big girls don´t cry
Don´t cry, Dont cry, Dont cry

Like a little school mate in the school yard
We´ll play jacks and uno cards
I´ll be your best friend
And you´ll be my valentine
Yes you can hold my hand if you want to
Cuz I wanna hold yours too
We´ll be playmates and lovers and share our secret worlds
But it´s time for me to go home
It´s getting late, dark outside
I need to be with myself in center, clarity, peace, serenity

I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It´s personal, myself and I
We got some straightening out to do
And not gonna miss you like a child misses their blanket
But I´ve gotta get a move on with my life
It´s time to be a big girl now
And big girls don´t cry
Don´t cry, Dont cry, Dont cry
da da da da da da


Tradução

da da da da....

O cheiro da tua pele persiste em mim agora
Tu, provavelmente, estás no teu voo voltando para a tua cidade
Eu preciso de algum abrigo para me proteger de mim mesma, baby
Estar comigo mesma no centro, claridade, paz, serenidade...

Eu espero que tu saibas, eu espero que tu saibas
Que isso não tem nada a ver contigo
Isto é pessoal, sobre mim mesma e eu...
Sempre temos algumas coisas a ajeitar
E não sentirei tua falta como uma criança sente do seu cobertor
Eu tenho que tocar adiante a minha vida
É hora de ser uma garota grande agora
E garotas grandes não choram
Não choram, não choram, não choram

Pelo caminho que estou seguindo, eu devo seguir sozinha
Devo engatinhar até ter crescido finalmente
Contos de fadas nem sempre têm finais felizes
E eu só encontrarei a escuridão se ficar.

Eu espero que tu saibas, eu espero que tu saibas
Que isso não tem nada a ver contigo
Isto é pessoal, sobre mim mesma e eu
Sempre temos algumas coisas a ajeitar
E não sentirei tua falta como uma criança sente do seu cobertor
Eu tenho que tocar adiante a minha vida
É hora de ser uma garota grande agora
E garotas grandes não choram

Como coleguinhas de escola na hora do intervalo
Nós jogaremos cartas e trocaremos figurinhas
Eu serei tua melhor amiga
E tu serás o meu cúmplice
Sim, tu podes segurar a minha mão se quiseres
Porque quero segurar a tua também
Nós seremos parceiros e namorados e dividiremos os nossos maiores segredos
Mas está na hora de eu ir para casa
Está a ficar tarde, está escuro lá fora
E eu preciso estar comigo mesma no centro, claridade, paz, serenidade...

Eu espero que tu saibas, eu espero que tu saibas
Que isso não tem nada a ver contigo
Isto é pessoal, sobre mim mesma e eu
Sempre temos algumas coisas a ajeitar
E não sentirei tua falta como uma criança sente do seu cobertor
Eu tenho que tocar adiante a minha vida
É hora de ser uma garota grande agora
E garotas grandes não choram
Não choram, não choram, não choram

da da da da da da...

Publicidade

Confesso-vos: adoro ver publicidade! Não é uma publicidade qualquer, mas boa publicidade. Ultimamente, felizmente, têm existido bons exemplos na nossa televisão. Depois do Scolari com a Caixa Geral de Depósitos (que explorava as diferenças entre a mesma língua, mas falada em dois países) vieram agora de uma assentada mais dois bons exemplos de publicidade.

O Licor Beirão abandonou o vocalista dos Ena Pá 2000 (e ex-candidato a candidato a Presidente da República) e passou a utilizar um dos "Gato Fedorento" para perguntar o que se bebe aqui?

Outra publicidade que já nos habituou a bons exemplos é a da Sociedade Ponto Verde. São de facto as crianças que podem educar os adultos na recolha de lixo feita de forma selectiva. O apelo "Vá Lá" está bem conseguido. É persuasivo. Duvido que deixe alguém indiferente. Parabéns! Deixo aqui os 4 spots desta brilhante campanha...








quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Cão ou Televisão?

Por uns instantes troque a TV pelo seu cão/gato... Vai ver que vale a pena! Estes anúncios da TVE sensibilizaram-me há uns anos atrás no programa da RTP "Mil Imagens". Agora que os consegui no Youtube, resolvi partilhá-los convosco...



domingo, 4 de novembro de 2007

Eleições nos EUA são de hoje a um ano


Dentro de um ano os norte-americanos elegem o novo presidente. Até agora apresentaram-se 17 candidatos à Casa Branca. De acordo com as últimas sondagens, Hillary Clinton vai à frente e em segundo lugar, está Barak Obama.

A 4 de Novembro de 2008, os americanos escolhem o sucessor de George W. Bush. Hillary Clinton lidera as sondagens mas, o candidato que está na moda, é outro. Barak Obama é jovem, cosmopolita, um homem de sucesso e bem parecido. Tem tudo para chegar à Casa Branca.

Mas, numa América, ainda muito conservadora, enfrenta o velho problema do racismo. O candidato optou por uma campanha onde não faz das questões raciais o tema central. Obama não concorre como o candidato negro e faz tudo para conquistar votos na comunidade branca. Barak Obama, filho de um negro do Quénia e de uma branca do Kansas, nasceu no Havai e estudou, em criança, na Indonésia, onde a família viveu durante uns anos. E foi esse tempo, passado na maior nação Islâmica do mundo que deu azo ao rumor de que Obama é muçulmano. E mesmo com todos os desmentidos e garantias de que o senador é cristão, ainda há que acredite.


Mas Obama conseguiu conquistar muita gente entre as elites americanas. Sobretudo nos subúrbios liberais e mais ricos da América. Onde, a maior parte dos residentes, são brancos. O desafio maior é conquistar os votos dos negros.


Em Janeiro, nas eleições primárias, votam alguns dos estados do sul da América. Os estados onde a maioria da população negra vive abaixo do limiar de pobreza. Onde, nas cadeias há sete vezes mais reclusos negros do que brancos. Mas nas sondagens, entre a população afro-americana, Barak está a par e passo com Hillary Clinton e os analistas políticos acreditam que a mulher do antigo presidente, Bill Clinton, é a preferida. Mesmo entre os negros.


É no sul que, em Janeiro, vai começar a corrida presidencial americana. E nunca nenhum Presidente foi eleito sem ter ganho, pelo menos, um dos Estados do sul. Será então que Barak Obama e os Estados Unidos ficarão a saber se a América está, ou não, preparada para um presidente negro.


Com a devida vénia, da SIC

Desilusão

Não preciso de percorrer as palavras do dicionário para saber o significado da palavra DESILUSÃO. É muito mais prático lidar com o seu significado.
A Vida está repleta de desilusões e as piores continuam a vir das pessoas. Pessoas que se cruzam na nossa vida e num ápice desaparecem, tentando apenas justificar... o injustificável!
A vida é feita de opções e cada um faz as suas, mas os segredos mais bem guardados acabam sempre por serem descobertos e a desilusão aumenta.
De nada vale ter olhos bonitos se não se consegue ser feliz. A felicidade não se obtém com a aventura de um dia, porque o desafio de uma vida acaba sempre por ser mais recompensador.
O vil dinheiro continua a ditar as regras do jogo, até ao dia em que, quem lhe presta homenagem vê que conseguiu apenas o imediato e descurou o futuro...
As vidas cruzam-se e separam-se, mas o mundo continua a girar...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Aveiro é a cidade preferida



A cidade de Aveiro foi a preferida por 55% dos visitantes deste Blog. Respondendo à pergunta "De qual cidade gosta mais?" a maioria optou pela cidade dos canais ou a "Veneza Portuguesa".
Coimbra foi a cidade escolhida por 33% dos utilizadores deste Blog e a cidade invicta (Porto) recolheu 11% das preferências.

domingo, 21 de outubro de 2007

A melhor publicidade

Menezes desilude no PSD

Há algum tempo que não comprava o Sol, um excelente jornal semanário que Portugal ganhou e que nasceu no mesmo dia que eu - 16 de Setembro. Este sábado fi-lo novamente após ter sabido já ontem, (isto na política sabe-se tudo de véspera), que hoje viria um artigo sobre o meu partido (PND).

Mas não é sobre isso que pretendo falar neste artigo. É sobre outro partido, no qual militei 12 anos (1993-2004), o PSD. Sempre admirei Luís Filipe Menezes, desde que em pleno congresso social-democrata (1995) soube enfrentar os interesses "sulistas, elitistas e liberais". Falou para as bases e para o partido popular que Sá Carneiro criou, num período pós-cavaquista.

Nas recentes directas do PSD, o autarca de Gaia colheu os dividendos e foi fiel depositário das esperanças nos actuais descontentes do partido e mesmo do país.

Voltando ao "Sol" deste sábado, José António Saraiva faz já a profecia da desgraça de Menezes. E dou-lhe razão, embora com argumentos contrários aos que utilizou no seu editorial.

De facto Menezes criou a ideia que tudo iria mudar no partido, que o PSD ia ser varrido com o sopro da renovação. Eu também esperava que o partido surgisse totalmente expurgado dos "senadores" e dos "elitistas" e voltasse ao partido popular de Sá Carneiro, ou pelo menos ao de Cavaco Silva. Mas não! Repetiram-se muito nomes que estão gastos. E não me refiro a Santana Lopes...

O mais grave é que não precisava. Menezes só tem de se virar para as bases, para aqueles portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza e que os números divulgados há tão pouco tempo assustaram (2 milhões vivem com menos de 1 euro por dia). Menezes tem de se virar para os 400 mil desempregados e os empregados em situação precária. Menezes tem de se voltar também para as empresas e fazer para que os nossos impostos as tornem competitivas e geradoras de riqueza. Não se compreende como pode Portugal comportar um IVA superior em 5% ao espanhol. Perde-se competitividade. Menezes deverá voltar-se também para as autarquias, sobretudo aquelas que querem fazer obra e não têm com quê.

Eu acredito que Menezes sabe fazer tudo isto... e muito bem. Ele é autarca e fez um excelente trabalho em Gaia. Poderá também fazê-lo no país. Mas tem de se basear nos seus instintos e deixar de ser formatado pelos barões ou "senadores". Deverá contratar rapidamente um assessor de imagem que a primeira coisa que lhe dirá será para subir o tom do discurso. Precisa de empolgar a voz. Dá a impressão que está com medo de falar...

O PSD está bem representado na Direcção Nacional (Ribau Esteves, Jorge Tadeu ou Luís Montenegro, para apenas citar três aveirenses, provam-no). Esta juventude que o acompanha vale muito mais que os saudosistas do partido. Portugal está de olhos em Menezes mas com a defesa de uma nova Constituição, defendendo a manutenção da carga fiscal ou evitando o Referendo Europeu, Menezes rapidamente deixará cair o seu Estado de Graça.

Ripostando José António Saraiva discordo que Menezes algum dia quisesse Manuela Ferreira Leite. A estratégia foi exactamente contrária. Convidou-a para mostrar ao partido que se a união não era feita, não era por causa dele... O convite a Santana também não foi inocente. Saraiva está errado. Menezes queria-o activo no partido. Ele poderá ajustar contas com os opositores de Menezes no Sul e deixará de ter críticas que quer arrastar o PSD para o Porto.

Amanhã, ou aliás, logo mais, vamos ouvir o que Marcelo diz na sua habitual "homilia", muito longe do que já foi.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Aveiro



AVEIRO é a minha cidade. Também gosto de Coimbra e do Porto, mas AVEIRO é única. A ria e os seus canais conferem à cidade o epíteto de "Veneza Portuguesa". Mas AVEIRO é muito mais que isso.
São os ovos moles, são as gentes, é a Universidade ou a Praça do Peixe.
E depois a praia mesmo ali ao lado...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Dialectos de Ternura (Da Weasel)



Yoo
Ela diz que me adora quando a noite vai a meio
Eu sinto-me melhor pessoa, menos fraco, feio
Passa o dedo na rasta com a mão bem suave
Encosta o lábio no ouvido e diz-me: queres que a lave?
Vamos
Para o chuveiro e ela flui com a água,
Lava-me a cabeça, a alma e qualquer réstia de mágoa
Diz que o meu amor lhe dá um certo calor na barriga
É aí que eu sei que quero ser para sempre aquele nigga
Que lhe mete a rir, rir, quando eu lhe faço vir
Da terra até à lua mano, é sempre a subir...
E somos grandes, gigantes com dez metros de altura
Falamos vinte línguas, dialectos da Ternura
Tipo...

2x
Uhhh, uhhh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé

Água morna em pele quente poro aberto não perfura
A minha alma já tá nua e eu faço-lhe uma jura, jura
Para sempre teu depois da noite volvida
Um segundo ao teu lado já preenche uma vida
O conceito de tempo não entra na sensação
Aquilo que vivemos tá gravado no coração
Segura na minha mão e continua a canção
É a melhor que já ouvi reinventaste a paixão
Ela diz que me adora quando o dia vai a meio
O copo passa de meio vazio para meio cheio
A palavra ganha vida e fala à minha frente
Sigo calmo atrás dela deixo crescer a semente
E Diz-me:

4x
Uhhh, uhhh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé

Em cada beijo há uma frase, em cada frase há um Verso
Em cada verso há um lado do lado inverso
De uma estória que asombra a memória
Da leveza irrisória de uma conquista notória
Faço V de vitória, porque hoje eu sou rei
Ao lado da rainha com que sempre sempre sonhei
Foi por isto que esperei, em cada noite que amei
Ou pensei que amei porque é agora que eu sei
A razão da palavra consagrada
Que tanta gente dá à toa em troca de quase nada
Ela não tá espantada, pelo contrário, relaxada
Revê-se na expressão da expressão enamorada
E diz-me:

10x
Uhhh, uhhh!
Yeah, yeah!
Faz, faz!
Bebé

Uhhh, uhhh!
Yeah,yeah!

Superstars (David Fonseca)


Palavras para quê? Só tenho pena que David Fonseca cante em inglês... O assobio não sai do ouvido após escutar a canção...

Your heart is broken, and you don’t seem to mind
I guess it happened a little too many times, too many times
You try and you got tired, those long a brighten stories
You weald a fire right under the snow
They don’t they don’t
How could they really know
They don’t

They don’t know how it really feels
They’re just on holidays
Like dummies filling landscapes
How could they see you cry?
Do you remember me?
I was the one that held you through
I held a spot light when you did that crazy dance
Dance with you
I felt like superstars do
Me and you
We're just like superstars

I was around you
You couldn’t really tell
I held you close while
While you drove, you just drove into hell
You know!
A kind of hurt that burns
A light that loves you blind
And while your feet go
They go deeper in the sand
You wave and drown
You rave to the crown that says

But they don’t know how really feels
They’re just here on holidays
Like dummies filling landscapes
How could they see you cry?
Do you remember me?
I was the one that held you through
I held a spot light when you did that crazy dance with me
Yeah you did that crazy dance
You did that crazy dance with me

7x
You did that crazy dance

Coz they don’t know how it feels
They’re just here on holidays
Like dummies filling landscapes
How could they see us cry?
Do you remember me?
I was the one that held you through
I held a spot light when you did that crazy dance to me
As I dance with you
I felt like superstars do
Me and you
We're just like superstars
Dance with you
Just like superstars do
Me and you
Just like superstars

Sei que Sabes que Sim (EZ Special)



"Sei que sabes que sim" EzSpecial
Sei que sabes que sim,
e que para mim
és o mundo la fora.
nao ha nada a fazer
nem nada a dizer,
aqui e agora

deixa a volta ao mundo
vai ser o que o tempo entender
em que não tens o dizer, só tens que o sentir
se sabes que sim
e que para mim
és o mundo lá fora

Olha para mim, se estiveres a fim
falamos depois, a qualqer hora
Olha para mim, tudo tem um fim
vemo-nos depois

sei que és parte de mim
estarás sempre aqui
sei que não demora
não há nada a fazer
nem nada a dizer
aqui e agora

deixa a volta ao mundo,
vai ser o que o tempo enteder
em que nao tens que o dizer
so tens que o sentir
se sabes que sim
e que para mim
és o mundo lá fora

Olha para mim, se estiveres a fim
falamos depois, a qualqer hora
Olha para mim, tudo tem um fim
vemo-nos depois [x2]

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Encosta-te a mim (Jorge Palma)



Encosta-te a mim
Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

Jorge Palma

terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 de Setembro

Foi há seis anos. É verdade! O tempo passa e a gente não dá por ele. Na altura tinha abandonado o meu projecto empresarial de ter um jornal nos concelhos de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha - em Abril - e estava eu em Coimbra para ultimar os meus estudos.

Estudava para os exames de Setembro e lembro-me de estar a deslocar-me para a baixa de Coimbra quando sintonizei a TSF no meu Volkwagen Golf da altura. Um verdadeiro chorrilho de comentários vindos dos mais variados quadrantes. Políticos, especialistas em assuntos internacionais, e outros, davam as suas opiniões.

-Porra! Pensei eu, será que estes gajos não vão dizer o que se está a passar? Os carros circulavam, uns devagar e outros com toda a pressa como se agoirassem o fim-do-mundo.
-Mas afinal o que se está a passar? Já não aguento mais...
-Está? Sou eu, o Ed, por acaso sabes o que é que se passa? O quê? Deves estar a brincar... não sabem se foi acidente ou propositado? A dar na televisão? Epá não posso perder isso. A outra torre também foi atingida? E tu ainda perguntas se foi acidente? Qual acidente! Espera que vou já para aí. Em que canal está a dar? Em todos?!!! Puxa o caso é mesmo grave...

O espectáculo dantesco não deixava dúvidas, estava mesmo a acontecer. As Twin Towers (Torres Gémeas) foram destruídas em pleno centro da Big Apple, da maior cidade do mundo. Como é que isto foi possível? Nos Estados Unidos, ainda para mais...

Depois de ver todos os contornos desta história que ficará na História desenvolvi uma teoria, aliás partilhada por um dos chefes da CIA exilado em Portugal. Houve uma Conspiração ao nível planetário.

Todos sabemos que Bin Laden já foi amigo dos Estados Unidos. Com o que se passou em Nova Iorque tudo ficou fácil para a administração Bush poder intervir no Afeganistão e mais tarde no Iraque. Os seus conselheiros terão lhe falado na possibilidade de controlar estratégicamente uma zona do planeta muito instável e onde abunda uma matéria-prima indispensável - o petróleo!

Com o sacrifício de duas torres e quatro mil e tal pessoas, os EUA garantiram a supremacia mundial por mais uma década, enquanto assiste à ascensão dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), entre os quais apenas a China constitui uma verdadeira ameaça.

Contrariamente à maioria das pessoas eu até considero que é importante para a segurança mundial a presença de uma "polícia do mundo", como os EUA se intitulam. Mas recuso que os meios possam justificar os fins.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A Ilha das Trevas



Acabei ontem de ler um dos livros que mais me sensibilizou. "A Ilha das Trevas" mostra-nos o que mais desumano pode existir. As atrocidades cometidas em Timor Leste durante 24 anos pela Indonésia estão descritas de forma chocante, revoltante e que nos obriga a condenar os bárbaros que as cometeram, tão sumariamente, como eles executaram crianças e idosos ou violaram e mataram mulheres.

É o segundo livro que leio este ano de José Rodrigues dos Santos - o primeiro foi a "Fórmula de Deus" - e nunca um livro me revoltou tanto como este. Enquanto lemos sentimos a necessidade de denunciar. Lembramo-nos do ano de 1999, quando Portugal se uniu todo em torno da liberdade do povo da pátria de Xanana Gusmão.

A questão timorense não é só uma questão portuguesa, é um exemplo da hipocrisia mundial na defesa dos direitos humanos. Quem comodamente se remete ao seu canto e não luta pela defesa dos direitos humanos está a pactuar com os assassinos a quem eu me recuso de chamar "animais", porque os animais não fazem aquilo que naquela "Ilha das Trevas" se passou.

A história está contada de forma quase documentária mas apresenta uma escrita fácil, acessível e muito compreensiva. Para quem ainda não leu o livro, mas pretenda aventurar-se, advirto que contém bolinha vermelha no canto superior direito. Prepare-se para se revoltar de uma forma que nem pensava ser capaz. Prepare-se para odiar os indonésios para o resto da sua vida e para se orgulhar do que Portugal - e os seus políticos Durão Barroso e António Guterres - fez pela liberdade do primeiro país do século XXI, Timor Leste.

O último capítulo, então, quando Paulino relata o que foi obrigado a fazer, revela a degradação a que o homem pode chegar.

Guardo um autógrafo que Ramos Horta - actual Presidente do país asiático que fala português e que sucedeu a Xanana Gusmão - me deu em Coimbra. É um pedaço do sofrimento daquele povo que guardarei para o resto da minha vida.

domingo, 26 de agosto de 2007

Mulheres querem mais relações sexuais que homens

As mulheres portuguesas querem mais e mais longas relações que os homens. E enquanto a inteligência é a qualidade mais apreciada pelos portugueses, as mulheres preferem o sentido de humor quando se trata de escolher os parceiros.

Estas são algumas conclusões de um estudo internacional divulgado na passada sexta-feira em Albufeira e que resulta de um inquérito promovido na internet pelas revistas "Men's Health" e "Cosmopolitan" junto de 37.691 homens e mulheres de 13 países sobre quem é o parceiro ideal.

À pergunta "com que frequência quer sexo?", 44 por cento das 685 portuguesas e 31% dos 694 portugueses que responderam ao inquérito afirmaram "três ou quatro vezes por semana". Já a hipótese "todos os dias" - ou várias vezes por dia, se possível - obteve 27% das respostas femininas e 19% masculinas, refere a agência Lusa. Quase 31% dos homens e 23% das mulheres responderam uma ou duas vezes por semana.

Os preliminares assumem também grande destaque para ambos os sexos: quase metade das portuguesas e 40% dos homens querem no mínimo 15 minutos enquanto 40% das mulheres e 35% dos homens preferem mesmo 20 minutos ou mais.

Estar demasiado ocupada e o cansaço são os principais motivos que afastam as mulheres do sexo, sendo que os homens referem a falta de limpeza do quarto, o cansaço e a existência de vizinhos ou de outras pessoas na casa como razões.

Questionados sobre a qualidade mais importante no namorado ou namorada, a aparência surge com resultados bastante inferiores a características como a inteligência, a meiguice ou o sentido de humor.
Com a devida vénia do jornal "Região de Leiria" (10 de Agosto de 2007)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Dr. House



Quem tem medo do Dr. House? Podia ser a esta a pergunta para debater no fim de um dos episódios desta famosa série televisiva que a TVI apresenta sem qualquer critério.

O Dr. House inspira confiança, é um médico implacável, que não tem pejo em dizer na cara do doente aquilo que ele não quer ouvir. Feita de muito humor - um humor incaracterístico e indefinível - a série é imperdível, apesar das confusões que o responsável pela programação da TVI teima em abusar.

A nova temporada desta série começa em Portugal depois de Outubro. O actor Hugh Laurie continua como dr. House, mas terá nova equipa.

Os médicos Allison Cameron (Jennifer Morrison) e Robert Chase (Jesse Spencer) vão trabalhar para um hospital no Arizona. Já o neurocirugião Eric Foreman (Omar Epps) vai ser o responsável pela sua própria equipa de diagnóstico, num outro hospital de Nova Jérsia. House vai ficar sozinho e, segundo a opinião do seu colega e amigo, o médico James Wilson (Robert Sean Leonard), está a ficar mais descontrolado. Wilson tem razões para estar preocupado, mas não é o único.

Apesar dos protestos de House ao afirmar que está bem sem a sua velha equipa, não pára de ter "visões" com eles. Wilson começa a achar que o seu amigo está a ficar louco, e o mesmo pensa a médica Lisa Cuddy (Lisa Edelstein).

Para resolver a situação, a dra. Cuddy decide obrigar House a escolher uma nova equipa, que começa por ter 40 candidatos. Os primeiros episódios da quarta temporada, "vão ser uma espécie de rábula ao concurso Survivor" para descobrir, entre os candidatos, quais os três necessários para ocupar os lugares vagos que conseguirão "sobreviver" a House.

Para além dos três actores que irão entrar, o público poderá também continuar a ver, como actores convidados, Olivia Wilde e Kal Penn, que começaram a aparecer no final da temporada passada.

Os candidatos às vagas não são tratados pelos nomes, mas sim por números. House "não se dá ao trabalho de decorar os nomes - obriga-os a usar números".


* PROGRAMAÇÃO TVI: Não se percebeu muito bem o episódio de algumas semanas atrás que surgiu após um ligeiro interregno para o "The Office", série que desapareceu tão rapidamente como surgiu. Nele, Dr. House aparecia já sem a sua característica bengala e corria desalmadamente até transpirar. Não houve fio condutor espelhando que o "cortar" e colar" da programação TVI não correu lá muito bem.

Ontem, quarta-feira (22 de Agosto) exibiram um dos episódios e hoje voltaram a apresentar outro. Afinal qual é o critério? É quando apetece à estação de Queluz de Baixo?

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Do que elas gostam!

A revista "Men's Health" é para mim uma companhia indispensável todos os meses. Este mês (Agosto de 2007) achei curioso o teste que esta publicação masculina fez. Em conjunto com a "Cosmopolitan", revista feminina, trocaram questionários aos seus leitores para saberem do que elas e eles mais gostam no parceiro...

1.096 mulheres, leitoras da "Cosmopolitan", aceitaram revelar numa sondagem aquilo que mais apreciam num homem. Os resultados são publicados agora na "Men's Health". As mesmas perguntas foram feitas aos leitores da revista masculina e publicados na revista feminina.

Deixo aqui um "cheirinho" dos resultados. As qualidades que nós homens revelamos preferir numa mulher são: Inteligência, Carinhosa e Sentido de Humor. Cerca de 70% dos homens procura uma mulher com estas qualidades. Confesso que me incluo na maioria masculina.
As mulheres valorizam o Sentido de Humor (45%), Inteligência (25%), Gentileza (21%), ser Fantástico na Cama (3%), Aparência (2%) e Sucesso Financeiro e Profissional (2%). Será?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Romance Arriscado



"Romance Arriscado" é daqueles filmes que já vi umas duas ou três vezes e não me importaria de o voltar a ver. É uma comédia romântica que fala de relações e de como as perdas se podem transformar em oportunidades. Vale a pena (vi)ver...


TÍTULO ORIGINAL:
"Along Came Polly" (2004 - 87m)


SITE OFICIAL:

http://www.alongcamepolly.com/


SINOPSE
Do realizador e argumentista John Hamburg (Um Sogro do Pior e Zoolander) chega-nos uma hilariante comédia - Romance Arriscado.
Quando a noiva do hiper-previdente Reuben Feffer (Ben Stiller - Starsky & Hutch, Doidos por Mary) o troca por um musculado professor de mergulho, os seus padrões de vida são destroçados. Um encontro casual com uma amiga de infância que adora desafios, Polly (Jennifer Aniston - Bruce, O Todo-Poderoso, Amigas), obriga Reuben a andar num corropio de desportos radicais, comidas exóticas, furões e ritmos de salsa... com consequências hilariantes.
Será que Reuben, o último dos auto-dominados, é capaz de mudar e simplesmente gozar o momento?

REALIZADOR
John Hamburg

INTÉRPRETES
Ben Stiller, Jennifer Aniston, Philip Seymour Hoffman, Debra Messing, Alec Baldwin, Hank Azaria, Bryan Brown, Jsu Garcia, Michele Lee, Bob Dishy.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

World Press Photo

Como apaixonado que sou pela fotografia não podia deixar de publicar aqui a foto que venceu o World Press Photo 2007.
Spencer Platt, dos Estados Unidos, fotógrafo da Getty Images, recolheu esta foto de um grupo de jovens libaneses a atravessarem um bairro devastado pela guerra no sul de Beirute (Líbano).

Hoje, sexta-feira, dia 17 de Agosto, abrirá no Museu da Electricidade, em Lisboa, uma exposição com as melhores fotos da imprensa do ano passado.

São 191 fotografias – cerca de três dezenas referentes ao concurso português - que podem ser vistas até dia 9 de Setembro. Este ano celebra-se a 50ª. edição do mais importante prémio de fotojornalismo do mundo.
Paralelamente ao World Press Photo 2007, a exposição engloba os trabalhos portugueses do Prémio Fotojornalismo Visão/BES. Com a união das duas mostras, a exposição permite uma viagem pelos acontecimentos mais marcantes de 2006 em Portugal e no mundo.

Deixo aqui a minha página fotográfica:

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Viagem Medieval em Santa Maria da Feira

Visitar Santa Maria da Feira durante a Viagem Medieval obriga-nos a recuar no tempo e a imaginarmos como seria a vida na época medieval. Sentir o dinamismo de mercadores e artesãos, a azáfama do trabalho dos artífices, o desafio dos jogos, das pelejas e dos torneio, o prazer dos momentos de convívio em ceias e grandes festas, onde domina a música, a dança e a magia.
Num tempo e num espaço diferentes, os visitantes poderão reviver o passado de um território que teve como centro de poder administrativo o burgo da Feira e o castelo como centro do poder militar.

11ª. Edição (2007)

Mais de dez mil pessoas estiveram este ano (2007) na 11ª. Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, números que a organização assegura terem ultrapassado os de anos anteriores. Na realidade, e falo por mim, foi a primeira vez que me desloquei para observar a viagem virtual/real pela época medieval. Ouvia muitos elogios mas quis presenciar este evento que decorreu entre 3 e 12 de Agosto.
Toda a cidade está envolvida nesta festa e isso perecebe-se facilmente logo à entrada, com os pendões (espécie de estandartes) espalhados nas varandas de todas as casas (em duas cores diferentes, vermelho e verde).
O evento contou, este ano, com nova valência – os ‘Banhos de São Jorge’, um espaço de tratamento do corpo (conhecido hoje como ‘spas’ ou termas), onde os interessados eram submetidos a um tratamento de pés com vapores vulcânicos e a uma massagem de relaxamento, com direito a cama e espaço resguardado de olhares alheios. E depois de retemperados os sentidos, nada melhor que colocar à prova o gosto e o olfacto na barraquinhas dos “comes e bebes”, um espaço que, pela primeira vez, subiu alguns metros, passando do centro da cidade para os arredores do castelo.
Dentro do Castelo, foram três os grupos de teatro que asseguraram a encenação, durante os 10 dias que durou esta (longa) viagem medieval. Do Porto, o Teatro Assombrado trouxe a experiência e assegurou a parte mais importante, em que os visitantes, durante 20 minutos, se deparam com uma corte e os seus procedimentos – as vénias ao senhor e os rituais do desembainhar da espada, em que a interacção do público é essencial. As outras duas companhias, “caseiras” (por serem da Feira), foram a Estaminé e a Animatus. Mas a organização louva o papel dos voluntários, que se dividiram pelo recinto e foram os guias que acompanharam os visitantes, em grupos de 50 cada, com 20 minutos de diferença entre eles.

Viagens medievais

Proliferam um pouco por todo o país as festas e viagens medievais. No ano passado estive na de Leça do Balio, no início de Setembro, e gostei, mas fica a longa distância da organização de Santa Maria da Feira. Aqui a grandeza apercebe-se facilmente. O percurso da subida do castelo está lotada de barraquinhas "medievais", o espaço é maior e mais adequado.
Não deixa de ser curioso a proliferação de viagens medievais, como se quisessemos voltar colectivamente àquele tempo. Além de Leça e Feira, são igualmente mediáticas as festas medievais de Óbidos e Silves. Até ao momento fiquei-me pelas duas primeiras.

sábado, 11 de agosto de 2007

Costa do Castelo em Leça da Palmeira

O bar "Costa do Castelo", em Leça da Palmeira, é uma excelente sugestão para quem pretende uma noite agradável na companhia de amigos. Fica na Travessa do Castelo, 87 em Leça da Palmeira.
COMO CHEGAR: Para quem não conhece bem Leça da Palmeira não tem nada que enganar. Vindo do Porto, após ter passado a ponte sobre o rio Leça, corta-se na direcção do Porto de Leixões. A seguir à rotunda que corta para a nova ponte móvel, inaugurada a 30 de Julho de 2007, segue-se até ao castelo de Leça. Pode estacionar nas traseiras do castelo que o bar é logo ali.
AMBIENTE: A decoração do bar é feita com imagens dos filmes portugueses de outrora. Vasco Santana e Beatriz Costa são reis no "Costa do Castelo", um nome feliz e adequado ao espaço dado estarmos nas costas do castelo de Leça da Palmeira. A pedra à vista também configura ao espaço um toque rústico de muito bom gosto. O espaço é exíguo para quem o procura, mas há sempre a possibilidade de vir cá para fora. É que a bebida é paga no acto do consumo. Uma bujeca (Sagres Bohémia) fica em 2,50 euros. Fecha às 3 da manhã e não convém exagerar que a polícia ronda o local nos últimos minutos. Se a esta hora estiver com fomeca tem a possibilidade de ir ao Tropicália, na avenida do Boavista (Porto).
MÚSICA: A música é muito agradável. Os êxitos dos anos 80 são o prato forte do DJ de serviço.

domingo, 5 de agosto de 2007

Serpa, um ano depois...


Faz hoje (dia 5 de Agosto) exactamente um ano que pela primeira vez visitei Serpa, no Alentejo. Cheguei à cidade ainda o sol não tinha nascido, mas cedo me apercebi do encantamento que aquela cidade provocou em mim.

Uma rápida visita pelo interior das muralhas deu para perceber a beleza escondida no coração alentejano, contrariamente à ideia que tinha de uma terra que me parecia árida e inóspita.

Um ano depois quero deixar aqui a recordação de uma das cidades mais belas de Portugal e que eu só voltei a ver a 8 de Outubro de 2006, no regresso de Sevilha, mas só de passagem.

A beleza de Serpa pode ser testemunhada neste site:

* HISTÓRIA: Serpa já era povoada antes do domínio dos Romanos, contudo foram estes que fomentaram o desenvolvimento do concelho, em especial a nível agrícola. Em 1166 foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, tendo sido perdida por várias vezes nas constantes lutas da Reconquista. Foi definitivamente constituída como concelho por D. Dinis, que também mandou reconstruir o seu castelo e cercar Serpa por uma cintura de muralhas, em 1295. Em 1512 D. Manuel I deu a Serpa um novo foral. A sua localização, próxima da fronteira espanhola, acarretou graves problemas para o desenvolvimento deste concelho. Com as guerras da Restauração, Serpa ficou quase completamente destruída, nomeadamente a sua fortaleza.

* GEOGRAFIA: Serpa é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 8 600 habitantes.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 103,74 km² de área e 16 723 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Vidigueira, a nordeste por Moura, a leste pela Espanha, a sul por Mértola e a oeste por Beja.

sábado, 4 de agosto de 2007

Keane encerraram digressão mundial no Porto



Ontem à noite (dia 3 de Agosto) assisti ao espectáculo dos Keane, o último da digressão mundial da banda britânica na apresentação do seu segundo álbum "Under The Iron Sea" que, apesar de ser já de 2006, só o comprei há meia dúzia de meses. É duplo platina.
Foi a segunda vez que assisti a um espectáculo no Queimódromo do Parque da Cidade do Porto. Um local idêntico ao Parque da Canção, em Coimbra, com lotação para receber 10.000 pessoas. A primeira tinha sido a 9 de Maio, quando assisti ao espectáculo de Rui Veloso e os "The Gift", integrado na Queima do Porto. Foi o primeiro concerto organizado pela Porto Lazer Empresa Municipal nesse local, com capacidade para receber 10 mil pessoas.
Ontem não estariam tantas a ver a banda de que tanto gosto, mas o preço dos bilhetes (25 euros) e a enorme quantidade de outros espectáculos pelo país (Andanças-São Pedro do Sul ou Sudoeste-Zambujeira do Mar são disso exemplos) podem justificar. Apesar disso, o recinto estava bem composto.
É difícil dizer quais foram os temas que mais gostei porque eu gosto de quase todos os temas desta banda que começou por dar concertos em pubs ingleses quando os Keane ainda eram os Lotus Eaters e tocavam versões dos Beatles, U2 e Oasis.
«Crystal Ball», «Is It Any Wonder?», «Nothing In My Way», «A Bad Dream», «Somewhere Only We Know», «Everybody’s Changing», «This is The Last Time» ou «Bedshapped», entre outros, foram temas que animaram os presentes.
Foi a segunda vez que os Keane estiveram em Portugal depois de no ano passado terem marcado presença no Super Bock Super Rock.
Com dois álbuns de enorme sucesso – «Hopes and Fears» (2004) e Under The Iron Sea» (2006) –, os Keane granjearam fama e alcançaram, com ambos, o primeiro lugar do top inglês. Na forja está já o terceiro disco de originais, provavelmente com edição para o Natal. Depois dos problemas de droga e álcool do vocalista Tom Chaplin, que o levaram no Outono passado até uma clínica de desintoxicação, os Keane integram ainda Tim Rice-Oxley (teclista e compositor) e Richard Hughes (baterista).
O elevado potencial melódico das canções de Tim Rice-Oxley, Tom Chaplin e Richard Hughes, gerado a partir de voz, som de piano e bateria e sem guitarras, garantiram à banda cinco prémios. Há três características que garantem a personalidade dos Keane: a voz, quase sempre em falsete, de Tom Chaplin; o piano como elemento condutor dos temas e a ausência de guitarra eléctrica; e a partilha de créditos de composição, quando apenas existe um compositor activo.
A entrada de Chaplin para a banda, em 1997, não veio apenas substituir Tim Rice-Oxley na voz principal, mas precipitar outras mudanças no projecto, como o seu próprio nome. Os Lotus Eaters passaram assim a Cherry Keane, em homenagem a uma amiga da mãe de Chaplin que havia falecido com cancro e deixado algum dinheiro à família, património que o vocalista usou na sua carreira musical. Mais tarde, o nome da banda foi abreviado para Keane.
Nos primeiros textos escritos na imprensa mundial sobre os Keane, acabou por gerar-se uma expressão rápida para os demarcar do restante panorama pop "A banda sem guitarras". A verdade é que os Keane chegaram a ter um guitarrista, Dominic Scott, que foi até um dos fundadores da banda, em 1995, mas que acabaria por abandoná-la, seis anos depois.
Juntamente com Rice-Oxley, Scott assumia o papel da composição, mas cansou-se do êxito dos Keane, circunscrito ao circuito de clubes em que tocavam e onde vendiam singles, hoje considerados raridades."Call me what you like", o primeiro single, teve 500 cópias editadas pela própria banda, com a etiqueta Zoomorphic, em 1999. Dois anos depois, o segundo single, "Wolf at the door" teve apenas 50 cópias caseiras em CD-R. Um destes exemplares já foi arrebatado no e-Bay por uma quantia muito superior à do preço original.
A escolha do piano como instrumento condutor do projecto - ou melhor, teclados com efeitos de delay e distorção no som de piano - foi, por um lado, uma forma de, segundo os músicos, alterar a ideia aborrecida que muita gente tem da música com piano no meio e, por outro, de arranjar uma sombra que, só há pouco tempo, começou a diluir-se.
Fosse para comparar a dimensão de um sucesso que parecia provável, fosse para os limitar a meros copiadores de fórmulas, os Keane sempre leram o seu nome colado ao dos Coldplay. Mas, o que menos gente saberá, é que Chris Martin convidou Tim Rice-Oxley para integrar a sua banda depois de o ver actuar em 1997. O convite foi declinado. Com a saída de Scott, Rice-Oxley passou também a ser o principal compositor da banda.

NEGATIVO: Aspectos negativos neste concerto foram quanto a mim a pouca divulgação e a exorbitância para estacionar um carro no parque fechado próprio para este concerto (3 euros). As poucas barracas de venda de bebidas e a ausência de informação dos locais onde se podiam comprar as senhas de pré-pagamento.

POSITIVO: A venda por parte do El Corte Inglés na entrada do Queimódromo a preços reduzidos (menos de 10 euros) dos dois albúns dos Keane e dos EZ Special (banda que fez a primeira parte). A grande quantidade de casas de banho (em Coimbra nunca há uma disponível).