domingo, 26 de agosto de 2007

Mulheres querem mais relações sexuais que homens

As mulheres portuguesas querem mais e mais longas relações que os homens. E enquanto a inteligência é a qualidade mais apreciada pelos portugueses, as mulheres preferem o sentido de humor quando se trata de escolher os parceiros.

Estas são algumas conclusões de um estudo internacional divulgado na passada sexta-feira em Albufeira e que resulta de um inquérito promovido na internet pelas revistas "Men's Health" e "Cosmopolitan" junto de 37.691 homens e mulheres de 13 países sobre quem é o parceiro ideal.

À pergunta "com que frequência quer sexo?", 44 por cento das 685 portuguesas e 31% dos 694 portugueses que responderam ao inquérito afirmaram "três ou quatro vezes por semana". Já a hipótese "todos os dias" - ou várias vezes por dia, se possível - obteve 27% das respostas femininas e 19% masculinas, refere a agência Lusa. Quase 31% dos homens e 23% das mulheres responderam uma ou duas vezes por semana.

Os preliminares assumem também grande destaque para ambos os sexos: quase metade das portuguesas e 40% dos homens querem no mínimo 15 minutos enquanto 40% das mulheres e 35% dos homens preferem mesmo 20 minutos ou mais.

Estar demasiado ocupada e o cansaço são os principais motivos que afastam as mulheres do sexo, sendo que os homens referem a falta de limpeza do quarto, o cansaço e a existência de vizinhos ou de outras pessoas na casa como razões.

Questionados sobre a qualidade mais importante no namorado ou namorada, a aparência surge com resultados bastante inferiores a características como a inteligência, a meiguice ou o sentido de humor.
Com a devida vénia do jornal "Região de Leiria" (10 de Agosto de 2007)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Dr. House



Quem tem medo do Dr. House? Podia ser a esta a pergunta para debater no fim de um dos episódios desta famosa série televisiva que a TVI apresenta sem qualquer critério.

O Dr. House inspira confiança, é um médico implacável, que não tem pejo em dizer na cara do doente aquilo que ele não quer ouvir. Feita de muito humor - um humor incaracterístico e indefinível - a série é imperdível, apesar das confusões que o responsável pela programação da TVI teima em abusar.

A nova temporada desta série começa em Portugal depois de Outubro. O actor Hugh Laurie continua como dr. House, mas terá nova equipa.

Os médicos Allison Cameron (Jennifer Morrison) e Robert Chase (Jesse Spencer) vão trabalhar para um hospital no Arizona. Já o neurocirugião Eric Foreman (Omar Epps) vai ser o responsável pela sua própria equipa de diagnóstico, num outro hospital de Nova Jérsia. House vai ficar sozinho e, segundo a opinião do seu colega e amigo, o médico James Wilson (Robert Sean Leonard), está a ficar mais descontrolado. Wilson tem razões para estar preocupado, mas não é o único.

Apesar dos protestos de House ao afirmar que está bem sem a sua velha equipa, não pára de ter "visões" com eles. Wilson começa a achar que o seu amigo está a ficar louco, e o mesmo pensa a médica Lisa Cuddy (Lisa Edelstein).

Para resolver a situação, a dra. Cuddy decide obrigar House a escolher uma nova equipa, que começa por ter 40 candidatos. Os primeiros episódios da quarta temporada, "vão ser uma espécie de rábula ao concurso Survivor" para descobrir, entre os candidatos, quais os três necessários para ocupar os lugares vagos que conseguirão "sobreviver" a House.

Para além dos três actores que irão entrar, o público poderá também continuar a ver, como actores convidados, Olivia Wilde e Kal Penn, que começaram a aparecer no final da temporada passada.

Os candidatos às vagas não são tratados pelos nomes, mas sim por números. House "não se dá ao trabalho de decorar os nomes - obriga-os a usar números".


* PROGRAMAÇÃO TVI: Não se percebeu muito bem o episódio de algumas semanas atrás que surgiu após um ligeiro interregno para o "The Office", série que desapareceu tão rapidamente como surgiu. Nele, Dr. House aparecia já sem a sua característica bengala e corria desalmadamente até transpirar. Não houve fio condutor espelhando que o "cortar" e colar" da programação TVI não correu lá muito bem.

Ontem, quarta-feira (22 de Agosto) exibiram um dos episódios e hoje voltaram a apresentar outro. Afinal qual é o critério? É quando apetece à estação de Queluz de Baixo?

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Do que elas gostam!

A revista "Men's Health" é para mim uma companhia indispensável todos os meses. Este mês (Agosto de 2007) achei curioso o teste que esta publicação masculina fez. Em conjunto com a "Cosmopolitan", revista feminina, trocaram questionários aos seus leitores para saberem do que elas e eles mais gostam no parceiro...

1.096 mulheres, leitoras da "Cosmopolitan", aceitaram revelar numa sondagem aquilo que mais apreciam num homem. Os resultados são publicados agora na "Men's Health". As mesmas perguntas foram feitas aos leitores da revista masculina e publicados na revista feminina.

Deixo aqui um "cheirinho" dos resultados. As qualidades que nós homens revelamos preferir numa mulher são: Inteligência, Carinhosa e Sentido de Humor. Cerca de 70% dos homens procura uma mulher com estas qualidades. Confesso que me incluo na maioria masculina.
As mulheres valorizam o Sentido de Humor (45%), Inteligência (25%), Gentileza (21%), ser Fantástico na Cama (3%), Aparência (2%) e Sucesso Financeiro e Profissional (2%). Será?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Romance Arriscado



"Romance Arriscado" é daqueles filmes que já vi umas duas ou três vezes e não me importaria de o voltar a ver. É uma comédia romântica que fala de relações e de como as perdas se podem transformar em oportunidades. Vale a pena (vi)ver...


TÍTULO ORIGINAL:
"Along Came Polly" (2004 - 87m)


SITE OFICIAL:

http://www.alongcamepolly.com/


SINOPSE
Do realizador e argumentista John Hamburg (Um Sogro do Pior e Zoolander) chega-nos uma hilariante comédia - Romance Arriscado.
Quando a noiva do hiper-previdente Reuben Feffer (Ben Stiller - Starsky & Hutch, Doidos por Mary) o troca por um musculado professor de mergulho, os seus padrões de vida são destroçados. Um encontro casual com uma amiga de infância que adora desafios, Polly (Jennifer Aniston - Bruce, O Todo-Poderoso, Amigas), obriga Reuben a andar num corropio de desportos radicais, comidas exóticas, furões e ritmos de salsa... com consequências hilariantes.
Será que Reuben, o último dos auto-dominados, é capaz de mudar e simplesmente gozar o momento?

REALIZADOR
John Hamburg

INTÉRPRETES
Ben Stiller, Jennifer Aniston, Philip Seymour Hoffman, Debra Messing, Alec Baldwin, Hank Azaria, Bryan Brown, Jsu Garcia, Michele Lee, Bob Dishy.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

World Press Photo

Como apaixonado que sou pela fotografia não podia deixar de publicar aqui a foto que venceu o World Press Photo 2007.
Spencer Platt, dos Estados Unidos, fotógrafo da Getty Images, recolheu esta foto de um grupo de jovens libaneses a atravessarem um bairro devastado pela guerra no sul de Beirute (Líbano).

Hoje, sexta-feira, dia 17 de Agosto, abrirá no Museu da Electricidade, em Lisboa, uma exposição com as melhores fotos da imprensa do ano passado.

São 191 fotografias – cerca de três dezenas referentes ao concurso português - que podem ser vistas até dia 9 de Setembro. Este ano celebra-se a 50ª. edição do mais importante prémio de fotojornalismo do mundo.
Paralelamente ao World Press Photo 2007, a exposição engloba os trabalhos portugueses do Prémio Fotojornalismo Visão/BES. Com a união das duas mostras, a exposição permite uma viagem pelos acontecimentos mais marcantes de 2006 em Portugal e no mundo.

Deixo aqui a minha página fotográfica:

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Viagem Medieval em Santa Maria da Feira

Visitar Santa Maria da Feira durante a Viagem Medieval obriga-nos a recuar no tempo e a imaginarmos como seria a vida na época medieval. Sentir o dinamismo de mercadores e artesãos, a azáfama do trabalho dos artífices, o desafio dos jogos, das pelejas e dos torneio, o prazer dos momentos de convívio em ceias e grandes festas, onde domina a música, a dança e a magia.
Num tempo e num espaço diferentes, os visitantes poderão reviver o passado de um território que teve como centro de poder administrativo o burgo da Feira e o castelo como centro do poder militar.

11ª. Edição (2007)

Mais de dez mil pessoas estiveram este ano (2007) na 11ª. Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, números que a organização assegura terem ultrapassado os de anos anteriores. Na realidade, e falo por mim, foi a primeira vez que me desloquei para observar a viagem virtual/real pela época medieval. Ouvia muitos elogios mas quis presenciar este evento que decorreu entre 3 e 12 de Agosto.
Toda a cidade está envolvida nesta festa e isso perecebe-se facilmente logo à entrada, com os pendões (espécie de estandartes) espalhados nas varandas de todas as casas (em duas cores diferentes, vermelho e verde).
O evento contou, este ano, com nova valência – os ‘Banhos de São Jorge’, um espaço de tratamento do corpo (conhecido hoje como ‘spas’ ou termas), onde os interessados eram submetidos a um tratamento de pés com vapores vulcânicos e a uma massagem de relaxamento, com direito a cama e espaço resguardado de olhares alheios. E depois de retemperados os sentidos, nada melhor que colocar à prova o gosto e o olfacto na barraquinhas dos “comes e bebes”, um espaço que, pela primeira vez, subiu alguns metros, passando do centro da cidade para os arredores do castelo.
Dentro do Castelo, foram três os grupos de teatro que asseguraram a encenação, durante os 10 dias que durou esta (longa) viagem medieval. Do Porto, o Teatro Assombrado trouxe a experiência e assegurou a parte mais importante, em que os visitantes, durante 20 minutos, se deparam com uma corte e os seus procedimentos – as vénias ao senhor e os rituais do desembainhar da espada, em que a interacção do público é essencial. As outras duas companhias, “caseiras” (por serem da Feira), foram a Estaminé e a Animatus. Mas a organização louva o papel dos voluntários, que se dividiram pelo recinto e foram os guias que acompanharam os visitantes, em grupos de 50 cada, com 20 minutos de diferença entre eles.

Viagens medievais

Proliferam um pouco por todo o país as festas e viagens medievais. No ano passado estive na de Leça do Balio, no início de Setembro, e gostei, mas fica a longa distância da organização de Santa Maria da Feira. Aqui a grandeza apercebe-se facilmente. O percurso da subida do castelo está lotada de barraquinhas "medievais", o espaço é maior e mais adequado.
Não deixa de ser curioso a proliferação de viagens medievais, como se quisessemos voltar colectivamente àquele tempo. Além de Leça e Feira, são igualmente mediáticas as festas medievais de Óbidos e Silves. Até ao momento fiquei-me pelas duas primeiras.

sábado, 11 de agosto de 2007

Costa do Castelo em Leça da Palmeira

O bar "Costa do Castelo", em Leça da Palmeira, é uma excelente sugestão para quem pretende uma noite agradável na companhia de amigos. Fica na Travessa do Castelo, 87 em Leça da Palmeira.
COMO CHEGAR: Para quem não conhece bem Leça da Palmeira não tem nada que enganar. Vindo do Porto, após ter passado a ponte sobre o rio Leça, corta-se na direcção do Porto de Leixões. A seguir à rotunda que corta para a nova ponte móvel, inaugurada a 30 de Julho de 2007, segue-se até ao castelo de Leça. Pode estacionar nas traseiras do castelo que o bar é logo ali.
AMBIENTE: A decoração do bar é feita com imagens dos filmes portugueses de outrora. Vasco Santana e Beatriz Costa são reis no "Costa do Castelo", um nome feliz e adequado ao espaço dado estarmos nas costas do castelo de Leça da Palmeira. A pedra à vista também configura ao espaço um toque rústico de muito bom gosto. O espaço é exíguo para quem o procura, mas há sempre a possibilidade de vir cá para fora. É que a bebida é paga no acto do consumo. Uma bujeca (Sagres Bohémia) fica em 2,50 euros. Fecha às 3 da manhã e não convém exagerar que a polícia ronda o local nos últimos minutos. Se a esta hora estiver com fomeca tem a possibilidade de ir ao Tropicália, na avenida do Boavista (Porto).
MÚSICA: A música é muito agradável. Os êxitos dos anos 80 são o prato forte do DJ de serviço.

domingo, 5 de agosto de 2007

Serpa, um ano depois...


Faz hoje (dia 5 de Agosto) exactamente um ano que pela primeira vez visitei Serpa, no Alentejo. Cheguei à cidade ainda o sol não tinha nascido, mas cedo me apercebi do encantamento que aquela cidade provocou em mim.

Uma rápida visita pelo interior das muralhas deu para perceber a beleza escondida no coração alentejano, contrariamente à ideia que tinha de uma terra que me parecia árida e inóspita.

Um ano depois quero deixar aqui a recordação de uma das cidades mais belas de Portugal e que eu só voltei a ver a 8 de Outubro de 2006, no regresso de Sevilha, mas só de passagem.

A beleza de Serpa pode ser testemunhada neste site:

* HISTÓRIA: Serpa já era povoada antes do domínio dos Romanos, contudo foram estes que fomentaram o desenvolvimento do concelho, em especial a nível agrícola. Em 1166 foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, tendo sido perdida por várias vezes nas constantes lutas da Reconquista. Foi definitivamente constituída como concelho por D. Dinis, que também mandou reconstruir o seu castelo e cercar Serpa por uma cintura de muralhas, em 1295. Em 1512 D. Manuel I deu a Serpa um novo foral. A sua localização, próxima da fronteira espanhola, acarretou graves problemas para o desenvolvimento deste concelho. Com as guerras da Restauração, Serpa ficou quase completamente destruída, nomeadamente a sua fortaleza.

* GEOGRAFIA: Serpa é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 8 600 habitantes.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 103,74 km² de área e 16 723 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Vidigueira, a nordeste por Moura, a leste pela Espanha, a sul por Mértola e a oeste por Beja.

sábado, 4 de agosto de 2007

Keane encerraram digressão mundial no Porto



Ontem à noite (dia 3 de Agosto) assisti ao espectáculo dos Keane, o último da digressão mundial da banda britânica na apresentação do seu segundo álbum "Under The Iron Sea" que, apesar de ser já de 2006, só o comprei há meia dúzia de meses. É duplo platina.
Foi a segunda vez que assisti a um espectáculo no Queimódromo do Parque da Cidade do Porto. Um local idêntico ao Parque da Canção, em Coimbra, com lotação para receber 10.000 pessoas. A primeira tinha sido a 9 de Maio, quando assisti ao espectáculo de Rui Veloso e os "The Gift", integrado na Queima do Porto. Foi o primeiro concerto organizado pela Porto Lazer Empresa Municipal nesse local, com capacidade para receber 10 mil pessoas.
Ontem não estariam tantas a ver a banda de que tanto gosto, mas o preço dos bilhetes (25 euros) e a enorme quantidade de outros espectáculos pelo país (Andanças-São Pedro do Sul ou Sudoeste-Zambujeira do Mar são disso exemplos) podem justificar. Apesar disso, o recinto estava bem composto.
É difícil dizer quais foram os temas que mais gostei porque eu gosto de quase todos os temas desta banda que começou por dar concertos em pubs ingleses quando os Keane ainda eram os Lotus Eaters e tocavam versões dos Beatles, U2 e Oasis.
«Crystal Ball», «Is It Any Wonder?», «Nothing In My Way», «A Bad Dream», «Somewhere Only We Know», «Everybody’s Changing», «This is The Last Time» ou «Bedshapped», entre outros, foram temas que animaram os presentes.
Foi a segunda vez que os Keane estiveram em Portugal depois de no ano passado terem marcado presença no Super Bock Super Rock.
Com dois álbuns de enorme sucesso – «Hopes and Fears» (2004) e Under The Iron Sea» (2006) –, os Keane granjearam fama e alcançaram, com ambos, o primeiro lugar do top inglês. Na forja está já o terceiro disco de originais, provavelmente com edição para o Natal. Depois dos problemas de droga e álcool do vocalista Tom Chaplin, que o levaram no Outono passado até uma clínica de desintoxicação, os Keane integram ainda Tim Rice-Oxley (teclista e compositor) e Richard Hughes (baterista).
O elevado potencial melódico das canções de Tim Rice-Oxley, Tom Chaplin e Richard Hughes, gerado a partir de voz, som de piano e bateria e sem guitarras, garantiram à banda cinco prémios. Há três características que garantem a personalidade dos Keane: a voz, quase sempre em falsete, de Tom Chaplin; o piano como elemento condutor dos temas e a ausência de guitarra eléctrica; e a partilha de créditos de composição, quando apenas existe um compositor activo.
A entrada de Chaplin para a banda, em 1997, não veio apenas substituir Tim Rice-Oxley na voz principal, mas precipitar outras mudanças no projecto, como o seu próprio nome. Os Lotus Eaters passaram assim a Cherry Keane, em homenagem a uma amiga da mãe de Chaplin que havia falecido com cancro e deixado algum dinheiro à família, património que o vocalista usou na sua carreira musical. Mais tarde, o nome da banda foi abreviado para Keane.
Nos primeiros textos escritos na imprensa mundial sobre os Keane, acabou por gerar-se uma expressão rápida para os demarcar do restante panorama pop "A banda sem guitarras". A verdade é que os Keane chegaram a ter um guitarrista, Dominic Scott, que foi até um dos fundadores da banda, em 1995, mas que acabaria por abandoná-la, seis anos depois.
Juntamente com Rice-Oxley, Scott assumia o papel da composição, mas cansou-se do êxito dos Keane, circunscrito ao circuito de clubes em que tocavam e onde vendiam singles, hoje considerados raridades."Call me what you like", o primeiro single, teve 500 cópias editadas pela própria banda, com a etiqueta Zoomorphic, em 1999. Dois anos depois, o segundo single, "Wolf at the door" teve apenas 50 cópias caseiras em CD-R. Um destes exemplares já foi arrebatado no e-Bay por uma quantia muito superior à do preço original.
A escolha do piano como instrumento condutor do projecto - ou melhor, teclados com efeitos de delay e distorção no som de piano - foi, por um lado, uma forma de, segundo os músicos, alterar a ideia aborrecida que muita gente tem da música com piano no meio e, por outro, de arranjar uma sombra que, só há pouco tempo, começou a diluir-se.
Fosse para comparar a dimensão de um sucesso que parecia provável, fosse para os limitar a meros copiadores de fórmulas, os Keane sempre leram o seu nome colado ao dos Coldplay. Mas, o que menos gente saberá, é que Chris Martin convidou Tim Rice-Oxley para integrar a sua banda depois de o ver actuar em 1997. O convite foi declinado. Com a saída de Scott, Rice-Oxley passou também a ser o principal compositor da banda.

NEGATIVO: Aspectos negativos neste concerto foram quanto a mim a pouca divulgação e a exorbitância para estacionar um carro no parque fechado próprio para este concerto (3 euros). As poucas barracas de venda de bebidas e a ausência de informação dos locais onde se podiam comprar as senhas de pré-pagamento.

POSITIVO: A venda por parte do El Corte Inglés na entrada do Queimódromo a preços reduzidos (menos de 10 euros) dos dois albúns dos Keane e dos EZ Special (banda que fez a primeira parte). A grande quantidade de casas de banho (em Coimbra nunca há uma disponível).

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Novas Oportunidades

"As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas".

Sun Tzu, "A Arte da Guerra"