domingo, 4 de novembro de 2007

Eleições nos EUA são de hoje a um ano


Dentro de um ano os norte-americanos elegem o novo presidente. Até agora apresentaram-se 17 candidatos à Casa Branca. De acordo com as últimas sondagens, Hillary Clinton vai à frente e em segundo lugar, está Barak Obama.

A 4 de Novembro de 2008, os americanos escolhem o sucessor de George W. Bush. Hillary Clinton lidera as sondagens mas, o candidato que está na moda, é outro. Barak Obama é jovem, cosmopolita, um homem de sucesso e bem parecido. Tem tudo para chegar à Casa Branca.

Mas, numa América, ainda muito conservadora, enfrenta o velho problema do racismo. O candidato optou por uma campanha onde não faz das questões raciais o tema central. Obama não concorre como o candidato negro e faz tudo para conquistar votos na comunidade branca. Barak Obama, filho de um negro do Quénia e de uma branca do Kansas, nasceu no Havai e estudou, em criança, na Indonésia, onde a família viveu durante uns anos. E foi esse tempo, passado na maior nação Islâmica do mundo que deu azo ao rumor de que Obama é muçulmano. E mesmo com todos os desmentidos e garantias de que o senador é cristão, ainda há que acredite.


Mas Obama conseguiu conquistar muita gente entre as elites americanas. Sobretudo nos subúrbios liberais e mais ricos da América. Onde, a maior parte dos residentes, são brancos. O desafio maior é conquistar os votos dos negros.


Em Janeiro, nas eleições primárias, votam alguns dos estados do sul da América. Os estados onde a maioria da população negra vive abaixo do limiar de pobreza. Onde, nas cadeias há sete vezes mais reclusos negros do que brancos. Mas nas sondagens, entre a população afro-americana, Barak está a par e passo com Hillary Clinton e os analistas políticos acreditam que a mulher do antigo presidente, Bill Clinton, é a preferida. Mesmo entre os negros.


É no sul que, em Janeiro, vai começar a corrida presidencial americana. E nunca nenhum Presidente foi eleito sem ter ganho, pelo menos, um dos Estados do sul. Será então que Barak Obama e os Estados Unidos ficarão a saber se a América está, ou não, preparada para um presidente negro.


Com a devida vénia, da SIC

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