segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Fúria Divina

Comecei a ler “Fúria Divina” em 15/10/2009 e terminei em 12/12/2009. Confesso que nunca pensei ler 583 páginas em menos de dois meses, mas tal justifica-se com o que disse o jornal italiano “Corriere della Sera”: “José Rodrigues dos Santos mantém o leitor colado à história”. Opinião que complementaria com a do americano “Shelf Awareness”: “José Rodrigues dos Santos fascina e informa, ao mesmo tempo que entretém”.

Sétimo Romance de José Rodrigues dos Santos

O sétimo romance de José Rodrigues dos Santos (já li “A Fórmula de Deus” e a “Ilha das Trevas”) começa num dos locais que mais me fascinaram no mundo: a Lagoa das Sete Cidades, nos Açores, seguindo de imediato para as Furnas. Mas há duas histórias paralelas neste livro que se vão aproximando. Paisagens vão aguçando a nossa criatividade imaginativa em locais como o Cairo (Egipto), Lahore (Paquistão), as montanhas do Afeganistão, Veneza (Itália), Ierevan (Arménia), Lisboa (Portugal) e finalmente New Jersey (Estado Unidos da América) onde fundamentalistas islâmicos se preparavam para deflagrar uma bomba nuclear de consequências imprevisíveis, muito próximo de onde o Presidente da maior potência mundial discursava.
O personagem islâmico principal, Ahmed, nasceu em 1969. Tal como eu. Muito crente iniciou-se muito cedo nos negócios mas foi apanhado pela polícia egípcia e colocado em prisões onde assistiu a atrocidades indescritíveis. Alistou-se na Al-Jama’a e foi-lhe confiada a missão de ser uma célula adormecida, sendo enviado para Lisboa, onde deveria entrar em engenharia. Seguiu para campos de treino no Afeganistão, altura em que se deu o 11 de Setembro de 2001. Foi chamado às montanhas e Bin Laden confiou-lhe a tarefa de fazer detonar uma bomba nuclear.
Recomendo este livro!

O que mudava no livro

No meu entender este livro está acima da média das centenas de livros que já li. Mas o facto de ter de dar os parabéns ao autor não me impede de traçar algumas considerações.
Em primeiro lugar considero que o autor exagera nos termos árabes utilizados. Em muitas ocasiões temos de andar a saltar o livro para trás para verificar o que quer aquela palavra dizer. Esta situação era facilmente ultrapassada se José Rodrigues dos Santos colocasse numa página um pequeno dicionário.
Na minha opinião o local escolhido para terminar a história deveria situar-se em Lisboa, ou pelo menos na Península Ibérica. Tudo levava a crer desde o início que tal iria suceder. O restabelecimento do islão em Portugal e em Espanha (na Al Andaluz) sempre foi o pretexto para tudo o que se passou na parte inicial do livro. Justificava-se melhor a entrada de Lisboa neste livro.

O islamismo

Começo por dizer que sou um católico assumido e contra todo o tipo de fundamentalismos. Respeito todas as pessoas independentemente da religião que possam professar.
No entanto este livro ajuda a perceber a “jihad” islâmica. Num diálogo do livro é referido: “Só há um Deus: Alá! Só há uma autoridade na Terra: Alá! Só há uma lei: a sharia! Mas aqui, no Egipto e nos países que se dizem do islão, a autoridade é do governo e a lei que vigora é a lei desse governo. E eu pergunto: é isso o islão? Claro que não! Claro que não! Estes governos que se dizem do islão são, na verdade, jahili, uma vez que estabelecem limite à sharia, não punindo os adúlteros com a lapidação até à morte nem ordenando a amputação da mão direita dos ladrões, nem sequer considerando que a apostasia é crime, conforme está previsto na Lei Divina. Uma pessoa pode ser adúltera, bêbada ou até kafir, mas desde que obedeça à lei humana é classificada como boa cidadã! Isto faz algum sentido? E um crente que mate uma adúltera à pedrada, respeitando assim a sharia, é, imagine-se!, classificado como criminoso e fanático e até vai para a prisão! É este um país islâmico? Como já te expliquei, Alá ordena no Santo Alcorão que se respeitem todos os Seus preceitos, não apenas alguns.”
Outra passagem do livro que ajuda a perceber é a que refere: “Dizer que um crente pode ser democrata é o mesmo que dizer que um crente pode ser politeísta. As duas coisas são contraditórias, é como querer misturar água e azeite! A democracia prevê liberdade de religião, incluindo o direito de as pessoas mudarem de crença, mas isto vai contra o islão, como muito bem sabes! Não foi o Profeta, que a paz esteja com ele, que decretou a pena de morte para os apóstatas? Como pode isso ser compatível com a liberdade de religião? A democracia prevê também a liberdade de expressão, o que significa que se pode até criticar Alá e as suas decisões. Ora o islão proíbe terminantemente que se faça tal coisa.”
Mas a melhor explicação do islão surge, quanto a mim, na página 295: “O islão não é o cristianismo. Nós temos esta fantasia de que os profetas promovem sempre a paz e de que para eles a vida é sagrada, seja em que circunstância for. Em momento algum os profetas aceitam que se faça guerra e se mate outras pessoas. (…) Quando um cristão faz a guerra, é importante que perceba que ele está a desobedecer a Cristo. Não foi Jesus que disse que, quando nos batem numa face devemos dar a outra? Ao recusar-se a dar a outra face e ao optar pela guerra, o cristão está a desobedecer ao seu Profeta, ou não está? (…) Pois essa é uma importante diferença entre o cristianismo e o islão. É que, no islão, quando um muçulmano faz a guerra e mata gente pode estar simplesmente a obedecer ao Profeta. Não se esqueça que Maomé era um chefe militar! No islão pode acontecer que o muçulmano que se recuse a fazer a guerra seja precisamente aquele que desobedece ao seu Profeta!”

As mulheres no islão

Há várias passagens sobre o papel da mulher nesta religião mas penso que a primeira que me chocou é elucidativa.
“”Toma sua cabra!”, gritava o pai no quarto. “Eu mato-te, ouviste? Eu mato-te!”
Sons de impacto.
“Pára! Pára!”
Era a mãe a implorar.
Para se isolar dos sons brutais que lhe chegavam ao exterior, Ahmed pôs-se a recitar mentalmente o Alcorão. Num esforço de se abstrair da violência e de se convencer de que o correctivo que estava a ser aplicado à mãe era justo, escolheu os versículos relacionados com o papel da mulher, e em particular o versículo 34 da sura 4.
“«Os homens têm responsabilidade sobre as mulheres, porque Deus favoreceu a uns em relação aos outros, e porque eles gastam parte das suas riquezas em favor das mulheres»”, recitou num murmúrio quase inaudível. “«As mulheres piedosas são submissas às disposições de Deus; são reservadas na ausência dos seus maridos no que Deus mandou ser reservado. Àquelas de quem temais desobediência, admoestai-as, confinai-as nos seus aposentos, castigai-as. Se vos obedecem, não procureis pretexto para as maltratar. Deus é altíssimo, grandioso».”

2 comentários:

Anónimo disse...

Como os eminentes divulgadores do islam justificam a intolerância.
http://maislusitania.blogspot.com/2009/12/o-islao-e-2-2.html
maislusitania blogspot com
ou
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/12/logica-da-degola.html
2+2=3 ou a Lógica da Degola
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Sobre os minaretes, os mesmos nada têm a ver o islam original.
Na verdade, são mais um insulto a maomé.
Também não admira que o sejam.
Se visto e analisado ao pormenor, quase tudo ou mesmo tudo no islam, são insultos ao próprio islam e a maomé.
Até por essa razão, todo o islam devia ser proibido em toda a parte.
Como se sabe, o islam não reconhece o outro, nem que o outro fosse um Allah Bom e Vivo.
O maometismo estupidificou de tal modo os enganados por maomé, que estes nem se apercebem do que dizem e fazem.
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Para que se saiba.
Na prática a última coisa que maomé fez foi assassinar o seu próprio allah maometano.
Disse que o seu allah não mais falaria e que ficava sem espírito.
Mas antes, e no islam, maomé tirou o filho a allah e castrou-o para que nem descendência pudesse deixar.
maomé também antes, assassinou a familia de allah, os amigos e todas as entidades espirituais boas,anjos, arcanjos, santos e outras.
Pior ainda. No islam as coisas são cada vez piores.
No islam, maomé só deixou o diabo à solta.
No islam, satanás é a única entidade espiritual activa e que sussurra aos maometanos.
Os maometanos eruditos podem confirmar isto.
Dão é depois voltas e mais voltas a justificar, mas isso só prova que o islam é muito hábil a enganar
os próprios e a tentar enganar os outros.
Pode-se dizer que isto acontece no mundo imaginário, mas é este mundo imaginário que controla o maometismo.
Estas verdades dão uma ideia da intolerância que existe na doutrina maometana.
Para maomé um allah vivo ou qualquer entidade espiritual boa viva, seriam os maiores perigos ao seu poder.
Nem o próprio allah maometano podia escapar com vida às suas mãos.
Só fora do islam o bem(bom-senso/razão) e o Bom Deus podem existir, estarem vivos e manifestarem-se no mundo e nas pessoas.

Anónimo disse...

Mais coisas que se vão descobrindo sobre o islam.
Um muçulmano pode ser o maior criminoso em relação aos não muçulmanos e mesmo para com muçulmanos.
Os outros muçulmanos não o julgam, allah sabe mais e allah é que o julgará.
Ele, o muçulmano criminoso, pode ter feito coisas proveitosas para o islam, e os outros muçulmanos não o saberem.

Um não-muçulmano pode ser a melhor e a mais santa das pessoas.
Para os muçulmanos, como não é muçulmano, não tem valor e é para submeter.
Para o islam, o pior muçulmano está acima do melhor não muçulmano.

Um não-muçulmano pode fazer o melhor dos bens aos muçulmanos, estes nada lhe agradecem.
Agradecem só a allah, mesmo que allah os tenha posto ou ponha na maior das desgraças e misérias.

Os muçulmanos nunca podem por em causa maomé e allah, quando foi o próprio maomé a revelar-nos que o seu allah era
o responsável por todo o mal do mundo.

Os muçulmanos dizem o que dizem e fazem o que fazem, porque isso lhes traz proveitos e os não muçulmanos, continuam
cegos e a não quererem ver o que o islam realmente foi, é e quer ser.
Está tudo escrito, é só dar um pouco de atenção para descobrir estas e outras verdades sobre aquela coisa, o islam.

O islam aproveita-se da bondade, generosidade, ingenuidade e passividade dos não-muçulmanos, para ir construindo a
sua maldade.

Mesmo que isso passe por desmascarar o mais mascarado dos males, tipo islam, as boas pessoas têm o direito, dever
e obrigação de defenderem e construírem o bem.

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O islam é crime!
Todo o islam é crime!
Tudo no islam está ao serviço do crime!
maomé não apresentou nenhum documento escrito pelo seu allah a autoriza-lo a fazer o que fez.
maomé fez tudo á maneira dos bandidos.

E o islam nem sequer é baseado no corão e todos os argumentos islâmicos são inválidos.
No inicio nem corão havia e maomé já queria o poder todo, nomeadamente o de roubar e assassinar inocentes.

Nas religiões há polémicas e problemas, mas têm espaço para o bem e para a procura do bem.
O islam, não!

E o islam nem sequer é religião. São os próprios que o dizem.

O islam cria estruturas ditatoriais, úteis ao ditadores e aos seus lacaios e candidatos a isso.

E oferece aos mesmos argumentos para justificarem toda a espécie de crimes úteis ao seu poder.
Quando querem matar a mulher, usam o islam.
Quando querem matar o irmão, usam o islam.
Quando querem matar os filhos, usam o islam.

O islam estupidificou de tal modo os enganados por maomé que estes nem reparam naquilo que dizem, fazem e argumentam.
Desde que lhes seja útil, tudo serve, mesmo se forem coisas a insultar maomé, como é o caso do próprio símbolo do islam.

Como já se descobriu, o islam só existe se o muçulmano aceitar e justificar aquele que foi dos maiores crimes de todos os tempos.
O assassínio de allah por parte do próprio maomé.
maomé disse que o seu allah maometano não mais falaria e que ficava sem espírito.
Na verdade, nem o próprio allah maometano pode escapar com vida às mãos de maomé.

Só fora do islam, pode haver entendimento, paz e vida e o Bom Deus manifestar-se nas pessoas.