sexta-feira, 6 de julho de 2007

Douro

Quando nos referimos ao Douro quase sempre associamos ao rio que passa entre o Porto e Gaia. Raramente damos conta que é um curso de água que nasce em Espanha, nos picos da serra de Urbión (Sória), a 2080 metros de altitude e tem a sua foz na costa atlântica, na cidade do Porto. O seu curso tem o comprimento total de 850 km. Desenvolve-se ao longo de 112 km de fronteira portuguesa e espanhola e de seguida 213 km em território nacional. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Douro) A região entre o Porto e a Régua é, quanto a mim, uma zona desaproveitada (como tantas outras pelo nosso país fora). As viagens turísticas que observamos neste percurso, tanto em transporte fluvial como em transporte férreo, acredito que possam ser deslumbrantes. O mesmo já não direi quanto a uma viagem de automóvel entre o tabuleiro inferior da Ponte D. Luís e a Régua, ou para ser mais preciso PESO DA RÉGUA (http://pt.wikipedia.org/wiki/Peso_da_r%C3%A9gua).

Não falo do piso da estrada que até nem é mau, mas da sinalização. Entramos num autêntico labirinto e somos apenas socorridos pelo serpentear do Douro entre as duas encostas vinhateiras. O caso mais flagrante é na chegada à ponte de Entre-os-Rios/Castelo de Paiva. A pequena rotunda confunde quem ali passa. Não há nenhuma informação que indique qual a direcção a seguir para quem vai para a Régua. Optei por atravessar a ponte no propósito de passar por Cinfães (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinf%C3%A3es) e Resende (http://pt.wikipedia.org/wiki/Resende_%28Portugal%29), vilas sedes de concelhos pertencentes a Viseu.

No percurso reparo na organização administrativa portuguesa. Saí do Porto (distrito do Porto), passei o rio Douro em Entre-os-Rios (freguesia de Eja, concelho de Penafiel, distrito do Porto) para Castelo de Paiva (Aveiro), segui por Cinfães e Resende (Viseu), para chegar à Régua (Vila Real). Tudo isto em 129 km. Resende é conhecida pelas cerejas, um fruto que aprecio e que tinha aqui de fazer referência.

O Cais da Régua é fantástico. Estão a imaginar uma esplanada virada para o rio Douro, uma cervejinha em cima da mesa e um pires de tremoços. Soberbo ao fim-da-tarde.

O regresso pode ser feito por outra via, mais rápida. Directo a Mesão Frio, na direcção do IP4. A paisagem não é tão deslumbrante. http://www.viamichelin.com/viamichelin/esp/dyn/controller/Itinerarios

1 comentário:

Anónimo disse...

Por que nao:)