quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quem tem medo dos Rankings Escolares?

Só tem medo de ser avaliado quem não acredita no seu trabalho ou discorda dos critérios de avaliação. Isto vem a propósito do texto do "Sol" desta semana sobre a tese de mestrado apresentada pelo economista André Sampaio (filho do ex-Presidente da República, Jorge Sampaio) que defende Rankings Oficiais das Escolas.

André Sampaio defende, e eu concordo, que deveria ser o Ministério da Educação a elaborar esse Ranking, e não a Comunicação Social. "O que há agora são rankings de exames e não de escolas" diz Couto dos Santos, ex-ministro da Educação do PSD, no mesmo artigo do "Sol".
Factores como a nota dos alunos no início e no final do ciclo, o contexto socioeconómico dos estudantes e o número de matrículas rejeitadas e anuladas, bem como "o esforço das escolas" são tidos em conta pelo economista que propõe mais provas nacionais e a divisão do ano lectivo em dois semestres (como se passa no ensino superior).


PRÉMIOS: André Sampaio considera que deveriam haver prémios para os melhores docentes. "Isolando, o efeito de cada professor na nota dos alunos, seria possível identificar os melhores e atribuir uma remuneração adicional para premiar o mérito".

PÚBLICO/PRIVADO: Sempre defendi que na Saúde e na Educação não devia haver privados. E, a haver, não deviam receber qualquer subvenção estatal, cumprindo integralmente as normas em vigor. São funções de um Estado, que não pode recusar, ou transferir, esta sua competência. Infelizmente as pessoas sentem-se melhor acolhidas em estabelecimentos de ensino ou de saúde privados. Claro que depois quem paga essa qualidade é o próprio Estado, que nos seus estabelecimentos não consegue implantar modelos de satisfação dos utentes como apresenta o Privado.

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