O amor venceu qualquer adversidade, por muito forte que ela pudesse ser. E foram bastantes as que afectaram a família principal deste livro. O livro traduz-se numa mistura da grandeza trágica inimaginável de Kafka, com a forma holiodesca de Steven Spilberger (a seguir a um acontecimento marcante não há tempo para respirar, que um outro, ainda maior, estava para acontecer).
A autora, jornalista, fez uma excelente pesquisa sobre a lepra, doença que tornava uma pessoa impura, indesejável na comunidade e excluída e acantonada para uma ilha, Spinalonga.
A história passa-se entre a pequena ilha e outra maior (Creta), na Grécia. Um local que fiquei com vontade de visitar.
SINOPSE: Num momento em que tem que tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, Alexis Fieldings está determinada a descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga e promete que através dela, Alexis vai ficar a saber mais. Quando chega a Spinalonga, Alexis fica surpreendida ao descobrir que aquela ilha foi uma antiga colónia de leprosos. E então encontra Fotini e finalmente ouve a história que Sofia escondeu toda a vida: a história da sua bisavó Eleni, das suas filhas e de uma família assolada pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Alexis descobre o quão intimamente ligada está àquela ilha e como o segredo os une com tanta firmeza.
4 comentários:
Li este livro e adorei!!!
Realmente é uma boa "companhia" para as férias de Verão!!
Recomendo este livro a quem ainda não o tenha lido =)
Beijinhoo.
Também aconselho o livro.
Vou começar a ler este livro...
mas como sou mto sensivel tenho receio d nao o acabar...
por isso vim visitar varios espaços ende relatem o q sentiram...
quando acabar voltarei para deixar a minha impressão.
Adriana
Acabei hoje de ler a ilha.
Gostei muito. Realça o amor, a solidariedade. Por um lado causou-me alguma angústia, mas por outro fez-me perceber a pequenez dos meus problemas. Isto acontece à nossa volta, às vezes mesmo ali debaixo do nosso nariz. Valorizamos pequenos problemas e sofremos com eles pq só olhamos para o nosso umbigo. E aqueles q muito sofrem são capazes de grandes feitos em favor dos outros. Isso é mt claro neste livro. Por fim perceber q a Anna (personagem de q o leitor não gosta) é uma mulher fraca desfarçada de poderosa.
Esta foi a minha interpretação.
Gostei imenso do livro.
Parabéns à escritora.
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