A imagem de um soldado norte-americano exausto dentro de uma trincheira no Afeganistão, feita pelo britânico Tim Hetherington para a revista Vanity Fair, ganhou esta sexta-feira, 8 de Fevereiro, um dos mais importantes prémios internacionais do fotojornalismo, da World Press Photo.
A fotografia foi tirada a 16 de Setembro de 2007 (dia do meu aniversário), em Korengal, e revela "o esgotamento de um homem e também de uma nação", justificou o presidente do júri do prémio, Gery Knight.
Tim Hetherington receberá 10 mil euros pela fotografia, escolhida por um júri internacional entre as 80.536 imagens de 5.019 profissionais de todo o mundo, representantes de 125 países.
Além do grande prémio, o júri do World Press Photo distinguiu ainda outros repórteres fotográficos em dez categorias diferentes, entre as quais desporto, natureza, cultura e retrato.
Tim Hetherington receberá 10 mil euros pela fotografia, escolhida por um júri internacional entre as 80.536 imagens de 5.019 profissionais de todo o mundo, representantes de 125 países.
Além do grande prémio, o júri do World Press Photo distinguiu ainda outros repórteres fotográficos em dez categorias diferentes, entre as quais desporto, natureza, cultura e retrato.
Portugês premiado
O repórter fotográfico Miguel Lopes Barreira, do jornal “Record”, foi distinguido na categoria "Sport Action" com a imagem do desportista Jaime Jesus numa competição de bodyboard na Nazaré.
Em declarações à Agência Lusa, Miguel Lopes Barreira, de 33 anos, disse ter ficado surpreendido com a distinção: "Não estava nada à espera".
No total, foram premiados 59 fotógrafos de 23 nacionalidades. A agência Getty Images Inc. recebeu cinco prémios, inclusive por imagens que mostram o assassinato da líder oposicionista paquistanesa Benazir Bhutto. John Moore registou para a Getty uma cena enevoada que mostra o instante subsequente à explosão que matou Bhutto, com pessoas a fugir do local.
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