quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Obras na AR vão custar 3 milhões

A secretária-geral da Assembleia da República prevê que as obras na Sala do Senado do parlamento vão ficar concluídas até meados de Dezembro, uma obra que deverá terminar sem derrapagens.

As obras estão a ser feitas por cerca de quatro dezenas de pessoas que trabalham seis dias por semana durante cinco meses, um esforço para assegurar que estes trabalhos terminem dentro do prazo previsto.

Adelina Sá Carvalho espera que não haja trabalhos a mais nesta obra orçada em três milhões de euros, mas só no fim dos trabalhos é que se poderá saber ao certo o que vai acontecer neste particular.

Esta responsável está satisfeita pela execução destas obras que deverão substituir até ao próximo século, motivo que a faz considerar estes trabalhos como «emocionantes».

«Não é uma pequena, não é um retoque É qualquer coisa que vai ficar, que vai ficar depois com a aparência que tinha que é outro aspecto que privilegiamos. Quem não souber que esta obra se fez, vai parecer a sala que era antigamente», adiantou.

Adelina Sá Carvalho esclareceu ainda que os computadores que cada deputado vai ter acesso a partir do seu lugar vão estar enterrados nas secretárias, que estarão ainda equipados com uma gaveta que conterá o teclado e o ecrã.

A secretária-geral do Parlamento falou ainda sobre os dois ecrãs gigantes que vão ser colocados de um lado e de outro do Parlamento, que poderão vir a ser usados em apresentações, como por exemplo, quando se fala de incêndios.

«Costumamos falar dos incêndios, porque é uma imagem muito dramática. Passar uma imagem de incêndios quando se está a discutir o que se tem feito para combater os incêndios dá um impacto completamente diferente do que mostrar uma fotografia ou até uma notícia de jornal», concluiu.

Para além destas novidades, os deputados vão ter um novo sistema de ar-condicionado e uma iluminação que varia em função da luz natural e materiais protegidos contra o fogo e o caruncho.

com a devida vénia, da TSF

FMI prevê crescimento de 0,1% para 2009

Ao contrário das projecções do Governo, que prevê que a economia em Portugal cresça 0,6% em 2009, o FMI (Fundo Monetário Internacional) tem uma visão mais pessimista e admite que a economia portuguesa estagne no próximo ano, cifrando-se em valores ligeiramente superiores aos de 2008.

O FMI revela números preocupantes para Portugal. Após o crescimento de 1,9%, em 2007, o FMI admite que em 2008 o PIB português suba 0,6% e 0,1% em 2009.

A Taxa de Desemprego que, segundo o FMI, foi de 8% em 2007, vai descer para 7,6% em 2008 e voltar a subir para 7,8%, em 2009.

As boas notícias parecem chegar das Taxas de Inflação. Em 2007 registou-se uma taxa de 2,4%, mas a escalada dos preços dos combustíveis e das matérias-primas em 2008 deverá levar a inflação para os 3,2%. Em 2009, com uma economia estagnada, o FMI admite que a inflação seja de 2%.

O Défice Externo (em % do PIB) foi de 9,8% em 2007, subirá para os 12% em 2008 e para os 12,7% em 2009, são ainda previsões daquele organismo internacional.
Angola no topo do crescimento
O PIB deverá variar positivamente em 2009 nos países emergentes, segundo o FMI, com especial destaque para Angola, o único país onde a economia subirá dois dígitos:
* ANGOLA (+12,8%)
* CHINA (+9,3%)
* ÍNDIA (+6,9%)
* EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (+6,0%)
* ESLOVÁQUIA (+ 5,6%)
* RÚSSIA (+5,5%)
* MARROCOS (+5,5%)
* ROMÉNIA (+4,8%)
* NOVA ZELÂNDIA (+4,5%)
* ARGÉLIA (+4,5%)
No plano oposto são esperados decréscimos em alguns países europeus que levam o FMI a vaticinar um crescimento em 2009 de apenas 0,2% na Zona Euro. Os piores países no próximo ano deverão ser:
* ISLÂNDIA (-3,1%)
* LETÓNIA (-2,2%)
* IRLANDA (-0,6%)
* ESPANHA (-0,2%)
* ITÁLIA (-0,2%)
* REINO UNIDO (-0,1%)
Os Estados Unidos deverão ter um crescimento de 0,1%, em 2009. Ligeiramente melhor estará o Japão que regista uma subida de 0,5%.

Wolfgang Amadeus Mozart - Piano Concerto No. 21 - Andante

quinta-feira, 9 de outubro de 2008